Por que mostrar arte é, por si só, um ato de inspiração, mesmo quando ninguém entende a ideia?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Mostrar arte é um ato de inspiração. E isso por si só, afinal, a arte é uma coisa que não tem explicação, apenas se sente, se vive, se torna uma coisa intensa. Mesmo quando ninguém entende a ideia, cada um cria a sua e tá tudo bem, afinal, a arte é a expressão das ideias no plural, onde mesmo que você tenha uma ideia formada e queira expressá-la do seu jeito, cada um vai ver a sua arte através do seu ponto de vista, e cada um tem o seu. Cada um interpreta a arte da forma que quer. Mas quando a gente esclarece melhor a ideia, a gente nota o quanto é importante observar a arte da maneira que ela foi criada e como ela foi concebida.
Se ninguém entende a ideia, eu entendo que eu comuniquei mal a ideia dessa arte, e essa não é a minha intenção. Se ninguém entende o que eu fiz, isso significa que eu falhei na comunicação da minha ideia. E aqui eu trago um paralelo da arte com a comunicação: a arte é visual, mas a arte está falando. Se ninguém entende o que ela diz, será que ela realmente está cumprindo a sua missão? E eu, que trabalho com o tripé de arte, cidade e comunicação e integro as propostas desse tripé de forma que eles se conectem um com o outro, sei que eu preciso comunicar a minha ideia com eficiência para que a arte seja compreendida.
E quando as pessoas veem, você entende o quando é necessário mostrar a arte como um ato de inspiração, como ela de fato é, pois nada pode ser tão inspirador como a arte, afinal, você trabalha com a capacidade de criar que todo ser humano tem, mas muitas vezes nem sabe. É uma coisa da gente mesmo, que a gente precisa soltar para poder desenvolver, e o que ajuda no estímulo disso é a capacidade de inspiração que a arte já tem. Você entende o quanto a sua ideia está inspirando, mesmo que ela não seja bem compreendida. Porque a arte vai adquirindo vários significados que você nem mesmo sonhou em atribuir a aquela criação.
A arte é isso, ela é concreta e ao mesmo tempo abstrata. Ela se comunica ao mesmo tempo que pode comunicar ideias diferentes daquelas que você criou. A partir de cada ideia que surge de uma ideia que eu não tive daquela arte, surge de certa forma uma inspiração para cada um. Mesmo que ninguém entenda a minha ideia, por si só já se inspirou, porque teve uma ideia que eu não tive ou que eu nem pensei que poderia ser daquele jeito. E esse termina sendo o papel involuntário da arte, de inspirar pessoas fazendo com que elas atribuam outros significados para além do significado que eu quis dar a minha arte.
Mesmo se ninguém entender a ideia, ela é só sua. Mesmo se ninguém souber do que se trata, ela retrata a sua realidade e seu momento. E isso é algo de você mesmo. É assim que a gente vai desenvolvendo nossos planos, nossos sonhos, para as pessoas, e mesmo que elas não entendam, elas estão criando naquele momento, e esse é o barato da arte: ser um canal de ideias através de uma ideia. E assim eu sigo criando e sendo ao mesmo tempo um canal de veiculação e de divulgação de ideias, que não se traduzem apenas em palavras, mas também no jogo de coisas que eu quero ver e mostrar para vocês todos os dias.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.