Você acredita que as maquetes dos desfiles cívicos de 7 de setembro foram a sua demonstração de capacidade, o primeiro passo para você começar a deixar a sua marca no mundo?
Pergunta feita por este editor
Por quatro anos, participei dos desfiles cívicos da Escola Municipal Santa Ângela e pude mostrar um pouco das coisas que eu sei fazer, em um estilo bem diferente do que eu faço hoje. Se hoje eu prefiro mostrar meus trabalhos em folha sólida e formatos digitais, lá atrás eu fazia maquetes. Naquela ocasião eu já fazia cursos de desenho e pintura e muito do que vocês veem até hoje tem um pouco dessa influência. E quero explicar por que hoje eu prefiro fazer obras como telas e desenhos, para além do meu trabalho na publicidade, que também tem um pouco da minha influência nas coisas que eu fazia há anos, no meu tempo de infância e adolescência.
Eu entendo que as coisas mudaram, e as pessoas evoluem, afinal, é sobre você mudar o tempo todo sem mudar quem você é. Hoje eu posso fazer outras coisas com as quais eu me identifico mais, sem esquecer das coisas que eu fiz e de certa forma transformar essas experiências do passado em influências para o hoje, afinal, se não fosse por tudo isso, eu não traria as histórias que eu trouxe ao longo dessa semana. E essas histórias são sobre isso: deixar as suas marcas e fazer com que as pessoas lembrem de você pelas coisas que você faz. E durante o período de desfiles cívicos, várias pessoas me reconheciam por causa daquelas maquetes.
O meu negócio já não é mais maquete. A gente muda os nossos focos e estilos ao longo dos tempos e não quer dizer que o que você fazia lá atrás seja a sua especialidade de hoje. Aquele tempo já passou. Porque por mais que eu conseguisse deixar as minhas marcas, o fim de todas essas maquetes foi o mesmo: o descarte. Porque essas obras ocupam espaço, e não havia espaço para elas quando passados os desfiles cívicos. Não eram coisas das quais eu gostaria de deixar encostadas. E não queria fazer coisas que eu pudesse lá na frente me desfazer. Por conta disso, hoje eu prefiro fazer o meu trabalho em formato de tela e papel, e talvez um dia eu possa fazer trabalhos em paredes.
Quem me acompanha há tempos percebe a evolução das minhas artes digitais. No início delas, eram mais primitivas, afinal, eu estava aprendendo a lidar com arte digital, e mesmo que os traços sejam grosseiros e primitivos, eram as minhas primeiras obras e eu quis compartilhar com vocês justamente por conta disso: eu estava aprendendo pela primeira vez, não iriam sair como eu imaginava, e queria que vocês acompanhassem a minha evolução. Assim tem sido, e hoje vocês notam o estilo “fun” das artes digitais, que eu escolhi por trazer um formato que as pessoas pudessem reconhecer que aquelas eram as minhas artes digitais, sem esquecer das clássicas, não para menos elas sempre vão aparecer nos meus feeds.
Hoje, eu tenho outras formas de deixar as minhas marcas no mundo. E em alguns casos, literalmente, afinal, eu trabalho com publicidade, com experiência em criação de marcas, mas pretendendo aprimorar por acreditar que o que eu aprendi ainda não seja suficiente. A gente precisa aprimorar as experiências e agregar novas. Hoje, é o que você vê. Amanhã, é algo ainda mais extraordinário, porque a minha vida é assim, eu me adapto as dinâmicas e aos momentos, na certeza de que em algum momento, você vá me reconhecer pelas coisas que eu fiz ontem, e pelas coisas que eu faço hoje. Que mesmo com tantos estilos diferentes, tem a minha identidade impressa.
Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.
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