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Frente para as artes tradicionais

Como produzir conteúdo de frente para as artes tradicionais? Esse é o tipo de conteúdo mais complexo de se produzir.

Como produzir conteúdo de frente para as artes tradicionais? Esse é o tipo de conteúdo mais complexo de se produzir.

Pergunta feita por este editor

Há duas semanas, fiz uma frente de artes tradicionais. Foram 12 artes criadas no total, para as séries de 48 e 96 folhas. Esse é o tipo de conteúdo mais complexo de se produzir, porque envolve o próprio trabalho de desenho, a gravação em duas etapas, a edição dos vídeos e das imagens que vão ao ar no site e nas redes sociais. São gravados dois takes para cada vídeo, um da folha vazia, outro da folha já desenhada, e quando existe fila de desenhos, só é gravada a folha vazia, e depois as folhas dos desenhos. Depois da gravação, é que são tiradas as fotos, na parede que fica exatamente na minha frente na mesa de trabalho. A única que eu tenho. Por enquanto.

Vocês nem imaginam o trabalho que dá produzir todo esse material, e porque é necessário criar uma frente de conteúdo para as séries de artes tradicionais. O motivo é exatamente pelo que se vê ao redor. A série é a única que exibe o cenário do escritório, a cor das paredes, acompanha a evolução de fato do local onde eu trabalho em paralelo com a minha própria arte. Atualmente a parede onde a prancheta fica pendurada foi pintada na cor verde-piscina, mas eu particularmente não gosto dessa cor e vocês bem entendem por quê. Ela não combina comigo. Mas como ela é uma parte integrante da minha história, essa é uma coisa que fica e não posso mudar. Ainda. E mais uma vez, por enquanto.

Quando ocorrer a mudança do quarto, um dos pedidos que eu fiz quando a beliche e o guarda-roupa forem desmontados foi que as paredes do quarto sejam pintadas na cor azul. Elas serão reformadas de qualquer maneira, visto que o guarda-roupa esconde um lado da parede que não foi reformada. Essa é a razão de eu não querer guarda-roupas grandes, só um armário simples – que está em outro cômodo da casa – e uma cômoda me bastam. Não preciso de móveis grandes. Não gosto de portas com espelhos de vidro. Não para menos mandei tirar a porta de vidro que existia aqui, por motivos de estética, privacidade, e principalmente, acústica. O Luneta Sonora e meus vídeos agradecem.

Ainda nesta semana tem retomada de frente de conteúdo, até porque isso precisa acontecer de qualquer maneira, uma vez que no domingo, estreia a rodada 181 da #FolhaVermelha. A primeira cor da rodada 181 que eu concluí, a verde, foi resultado de uma frente de conteúdo com outros desenhos das séries de 48 e 96 folhas, e a minha ideia é seguir pegando esse embalo uma vez que a frente de artes está confortável. Ainda pretendo fazer a sequência de desenhos juninos da rodada 181 no mês que vem. A cor sorteada para os cinco desenhos de junho foi a cor laranja, então eu já preciso pensar desde já no que fazer dentro das propostas de São João.

Criar artes tradicionais e depois delas um ecossistema em cima delas dá trabalho. É um desafio. Mas é isso que me move. É um pouco da minha essência desde os tempos de ensino fundamental, quando fiz cursos de desenho e pintura, e queria de certo modo manter isso vivo dentro de mim, afinal, é uma parte que eu trouxe para a comunicação e para a publicidade. Foi assim que eu aprendi criação visual. E é uma herança que eu trago desde esse tempo. Ainda tenho o desejo de pintar telas, eu fiz duas, produzi fotos, material, mas eu ainda não coloquei no ar, pretendo estabelecer uma data ainda este ano como parte dos especiais de mudança do quarto.

E quando toda essa mudança for concluída, afinal sigo por aqui, nos preparativos e na expectativa da espera de quando enfim a rotina irá mudar para sempre, o que eu quero é trazer os bastidores, como as artes são feitas, como acontece a gravação, a edição, como o material é produzido. Afinal, os fins de semana de artes tradicionais são parte da tradição que eu construí aqui no site, e são coisas que eu gosto de levar para vocês. Coisas que o novo quarto vai me permitir. Coisas que vão me permitir ir mais além em termos de criatividade e técnicas, na certeza de que sim, as coisas vão melhorar, e isso é tudo o que eu espero.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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