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A NOVELA DA PENHA CHEGA AO FIM

Quando uma situação tem a chance de acontecer e não acontece, costumamos dizer que essa situação virou uma novela. E […]
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Quando uma situação tem a chance de acontecer e não acontece, costumamos dizer que essa situação virou uma novela. E era exatamente dessa maneira que acompanhamos nos balanços de adaptados e matérias especiais a situação do bairro da Penha, que era uma das únicas áreas de João Pessoa que ainda não tinham ônibus adaptados.

a novela acabou

Depois de 2009, quando a compra desses veículos passou a ser obrigatória pela lei de acessibilidade, várias linhas começavam a receber seus adaptados. Circulares, Geisel, linhas de Mangabeira, Tambaú, Cristo/Shopping, Cidade Verde, até mesmo Ceasão e Vale das Palmeiras. A vez de todo mundo chegou ao longo dos anos. Menos para as linhas da Penha.

A média de idade da frota das duas linhas (2307/3207) era de cinco anos de uso, já que era assim que cada um dos quatro carros havia chegado ali. Em outras palavras, recebiam o que não era mais aproveitado pelas outras linhas de sua empresa operadora, a Unitrans/Transnacional.

Mais que somente carros adaptados, era também melhorar a frota da linha.

A cada ano, a partir de 2009, a linha só continuava a receber veículos não adaptados. Um desses veículos ficou cinco anos na linha, mas tinha nove de uso. Era o titular mais velho de toda a empresa. Todos os outros carros do mesmo lote eram reservas (carros destinados a substituir veículos que apresentam problemas na empresa).

Parecia que a situação iria demorar muito e esta seria mais uma novela longa.

Só parecia, porque os tão esperados adaptados da Penha finalmente apareceram. Depois de alguns arranjos nas linhas, onde até carros zero rodaram, foram fixados três veículos adaptados nas linhas da Penha, sendo dois para o 2307 e um para o 3207. Sim, a linha 2307 passou a ter a frota 100% adaptada, afinal só tem dois veículos.

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E nada como finais menos óbvios possíveis para novelas que pareciam não ter fim.

No próximo post, a Unitrans/Transnacional tira a marca vermelha de suas duas únicas linhas que até então não tinham adaptado em nosso balanço dos ônibus adaptados. E coloca a marca verde em uma delas.

É a prova de que, se não ficarmos em cima, as coisas não acontecem. Falamos muito desses carros que quando eles vieram, vieram logo três, e uma das linhas já roda 100% adaptada. Quem esperava isso?

Saiu melhor que a encomenda.

Mas não paramos por aí. Ainda temos mais linhas sem adaptados: a linha de Jaguaribe, as linhas 103 e 115, algumas do Valentina, e os sistemas integracionais. Continuamos na luta por um transporte mais acessível.

E mostramos que quando uma coisa é possível, pode ser mais que possível.

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