No conceito de um bairro tradicional, você encontra nos bairros do Cristo e do Rangel todo tipo de casa, prédio – o mais alto do Cristo Redentor tem oito andares – enfim, encontra várias alternativas para morar a cinco minutos do Centro e a cinco minutos de Mangabeira. A casa clássica da semana passada era uma dessas que você encontrava fácil. Mas os tempos mudam, e cada vez mais um tipo de casa moderna está se espalhando pelo Cristo.
E é o que eu quis representar nesse desenho de hoje. A tendência de verticalização do bairro é cada vez mais frequente, mas sempre vão existir aquelas pessoas que não abrem mão de morar em uma casa, e sabe como é: você pode até pagar um IPTU considerável, mas taxa de condomínio é uma coisa de que você se vê livre.
Tanto é que a minha mãe não abre mão de estar em uma casa, assim como a maioria absoluta dos meus parentes moram em casas térreas – e isso contando com os parentes do Parque do Sol. E tem os que residem em apartamentos.
O design das casas do século 21 do bairro do Cristo – que também pode ser encontrado em outros bairros, principalmente da Zona Sul da capital paraibana (lembrando que o Cristo e o Rangel se enquadram como Zona Oeste) – foi reproduzido no desenho de hoje do segundo caderno de #40folhas, que eu fiz com lápis grafite.
E sim, as casas que andam construindo são assim: simétricas, geminadas, espelhadas, mas que se destacam na vizinhança onde elas se erguem. E se repararem bem, parece uma casa, mas são duas.
O vídeo de apresentação deste desenho está no TikTok, no Kwai e no canal deste editor no YouTube. No domingo também estará no Instagram, onde já está a foto, e nas demais redes sociais.
Este foi o sexto desenho da série #40folhas, que vai ao ar no terceiro post das sextas-feiras, antes do Luneta Sonora.
No pique das mudanças do quarto, amanhã tem mudança na série dos sábados, com a estreia de um novo caderno de #96folhas.
E não para por aí: domingo tem a última #FolhaAmarela da rodada, e na segunda-feira, a última pintura da série “A cor dos gaveteiros”.