Qual foi a situação mais simples do cotidiano que virou uma ideia criativa?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Você já parou para pensar que tudo que você vê hoje tem um começo muitas vezes despretensioso? Tem ideias que você desenvolve literalmente do nada, e se tornam ideias incríveis. Este site é formado de várias delas e de uma própria situação simples do cotidiano, diante das histórias que eu acumulava em um caderno e que poderiam ser aproveitadas em um formato que fosse além do que as pessoas conheciam na época. Dentro dessa ideia, várias outras surgiram. E todas elas tem uma coisa em comum: surgiram do acaso e do cotidiano. Afinal, tudo o que está ao seu redor pode ser uma fonte inesgotável de boas ideias.
Eu poderia citar várias ideias do cotidiano que viraram ideias criativas. A própria agenda semanal surgiu da organização que eu tinha nas escolas e faculdade onde eu estudava, onde todas as aulas ocupavam um determinado dia da semana em um determinado período, em que era a segunda, terceira, quarta aula, quando você sabia quando era a aula de Português, a aula de Educação Física, ou até mesmo, como no caso da faculdade que eu acabei de mencionar, a aula de Design Gráfico, a aula de Mídia, Psicologia da Comunicação e por aí vai também. Cada dia da semana era dedicado a uma atividade, quis trazer esse universo para o meu mundo particular, e bem, eu consegui.
Afinal, se eu tinha uma rotina quando eu estudava, nada mais justo do que ter uma rotina quando se trabalha por conta própria. E daí, surgiram várias outras ideias, como as dos cadernos – o primeiro foi o de #48folhas – que surgiu para ajudar numa forte crise de ansiedade que eu tive no momento da conclusão do curso de Publicidade e Propaganda, como se fosse a terapia que eu precisasse para enfrentar toda aquela pressão. A regra era desenhar em cada uma das 48 folhas do caderno sem arrancar nenhuma delas: o objetivo era entender que os desenhos podem não estar perfeitos, mas eles são como eles são. A regra é a mesma até hoje e nunca foi quebrada nas oito séries de cadernos publicadas até hoje, incluindo as duas no ar.
No fim, transformei o trabalho numa série do então blog, que por sua vez virou um vídeo da disciplina de Produção de Vídeo, que era para ser em grupo, mas por conta daquele momento e especificamente para aquele trabalho, quis fazer sozinho. O resultado daquele primeiro trabalho que eu fiz foi transformar em parte da minha rotina o que viesse pela frente, sabendo que isso me ajudaria bastante a contornar as crises de ansiedade. E por causa disso você acompanha as séries de cadernos que você vê até hoje, e para o #48folhas, estamos no quarto. O quarto caderno de #96folhas encerra já nesse sábado.
E depois surgiram as folhas coloridas, que vieram depois que eu recebi um pacote de folhas coloridas que sobrou de um trabalho que minha irmã fez. E eu pensei: o que eu vou fazer com isso? Desenhei naquelas folhas que tinham sobrado, e depois comprei novos pacotes, que deram origem as séries atuais. Outras coisas surgem de encontros do acaso, como a minicoluna, em que eu tinha encontrado várias pessoas no Centro da cidade num dia, e queria falar sobre esses encontros no outro sem ignorar ninguém. São tantas ideias que surgem do seu cotidiano que você logo pensa: o que mais pode surgir? Muito há de surgir ainda, afinal, tudo muda na nossa rotina, na velocidade da luz e das próprias ideias.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.