Na situação que a gente está, eu não tenho como fazer um trabalho de graça. Mas se eu fosse dizer que tipo de trabalho eu faria nessa condição, diria que queria uma coisa que a gratificação financeira fosse uma consequência. Algo só para deixar uma marca no mundo.
Seria fazer arte urbana. Sei lá, qualquer uma. Pois de todos os trabalhos que eu faço hoje, só o de desenhar e pintar eu faço praticamente de graça, um dia pensando não só em vender, mas em como vender esse peixe (já que estamos em uma época propícia).
Esse é um trabalho que eu faço de graça visando não fazer isso de graça. Você não me encontrar no Largo de Tambaú com um monte de quadros na calçada. Nem tampouco montando uma loja. Não agora, mas quem sabe um dia eu possa fazer camisas com essas artes?
O que eu queria era fazer um trabalho em que eu possa me realizar não só profissionalmente, mas como a pessoa que eu quero ser e como eu quero que me conheçam. Mas que ao mesmo tempo me permita sobreviver, afinal, em tempos como os de hoje, só os fortes – e criativos – sobrevivem.
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