Será que o futuro nunca vem?

O tempo corre rápido demais, isso é um fato. Ontem, eu comecei a fazer planos para o ano de 2024, ainda me acostumando a postar em 2024, depois de um intenso ano de 2023. Hoje, esse ano está praticamente acabando, depois de estar praticamente imerso nele. Mas ainda tem pouco menos de dois meses para concluir o ano. Fazer o dever de casa. E quando estiver em dezembro, fazer os especiais de fim de ano. A cor do ano, as pesquisas do ano, aquelas coisas que eu esqueço o resto do ano e sempre vou me lembrar quando dezembro chegar. É o tempo, rápido demais, e o que eu fiz? Será que o futuro nunca vem? Será que ele realmente veio? O que mudou de um ano para cá? O que me faltou ter feito para o futuro chegar para mim? São tantas coisas que a gente avalia sobre como é necessário planejar as coisas o tempo todo.

É assim, sobre o tempo. Sobre como ele é implacável e passa em cima dos seus planos. É como o tempo não dá tempo para você acertar os ponteiros, tipo, será que tudo precisa ser assim? Será que dá tempo de fazer o que você sonha? Será que dá tempo? E o futuro, ele vem junto? Você deve notar quantas perguntas eu fiz, fora as que eu não enumere neste post para não ficar tão longo, e mesmo em um post tão longo como esse, eu preciso escrever dentro de uma estrutura de linhas e parágrafos, que quem lê meus textos diariamente, já deve ter notado. Porque se eu fosse enumerar a quantidade de perguntas que eu me faço com dúvidas sobre o futuro, talvez este post ficasse muito longo. Talvez escrevesse um livro. Pensando bem, talvez seja isso que me falta, escrever um livro, afinal, já fiz tanta coisa…

Mas vamos a pergunta, que é o que interessa: você se dá conta de que o tempo passa rápido, mas sente que o futuro nunca vem? E eu poderia dizer: talvez sim. Talvez o que eu não quero ter é a sensação de que eu vivo o mesmo dia todos os dias. Ou até mesmo andar para trás, sem saber quantos passos eu preciso andar para frente. O que eu quero é dar novos passos, que eu sei que podem ser para terrenos desconhecidos para mim. Mas se eu não der esses passos, como é que eu vou avançar em busca dos meus sonhos? Sei que eu preciso, sei que é necessário avançar. Muitas vezes isso não acontece, mas faz parte desse caminho das pedras. Desse caminho que não é fácil, mas que é necessário de se percorrer. É parte daquilo que a gente muitas vezes espera nessa caminhada, para além do inesperado.

Mas é assim mesmo. Quando a gente sente que o futuro nunca vem, a gente sente que precisa reavaliar algumas coisas, afinal, de certo modo, você reconhece os erros que você cometeu no caminho que você seguiu até aqui e precisa repensar muitas coisas para justamente não repetir esses erros e seguir esse caminho como uma corrida de recuperação, onde a gente precisa ganhar posições e recuperar o tempo perdido para chegar na frente pronto para seguir em frente e não desanimar. Nada pode ser tão desafiador como a caminhada que a gente faz. E a gente faz sabendo que essa caminhada é desafiadora. Porque ninguém disse que seria fácil. A gente já sabe que fácil não iria ser. E faz porque sabe que o objetivo dessa caminhada é gratificante e promissor. Mesmo sabendo que os resultados vão custar, mas vão aparecer.

Tudo o que eu preciso para recuperar o que eu posso ter perdido no meio da minha trajetória, e ao mesmo tempo sentir que esse futuro pode ser promissor, na medida que eu sinto que ele é presente, é fazer o necessário para percorrer o caminho que você precisa seguir não sem dificuldades, porque de certa forma você vai encontrar, mas para percorrer esse caminho sem percalços, que são inevitáveis de se encontrar. Por tudo isso, saiba de uma coisa quando achar que as coisas estão difíceis: o futuro sempre vem. Ele apenas não avisa. Quando você sentir que o futuro está mais perto do que você imagina, você vai se dar conta de que ter percorrido esse caminho tão difícil e tão intenso valeu a pena. E nada pode ser mais intenso do que esse caminho, que nada mais é do que um retrato da intensidade da nossa vida.