Todo ano acontece a mesma coisa: o WhatsApp divulga a lista de celulares que vão deixar de rodar o aplicativo, sem determinar uma época certa, mas que na verdade se tratam de celulares com sistemas operacionais que deixam de rodar o aplicativo.
Aí o que acontece? Chovem matérias copiadas e coladas em tudo que é site com os modelos afetados. Mas a questão vai muito além do nome de um aparelho que talvez você nunca tenha visto.
O que está em jogo é como a tecnologia evolui — e como ela decide quando é hora de você trocar de celular.
📌 Por que o WhatsApp deixa aparelhos para trás?
Não é birra da Meta. O WhatsApp cresce em recursos, segurança e criptografia, que exigem sistemas operacionais mais modernos. Celulares antigos não recebem mais atualizações das fabricantes e, por isso, não conseguem acompanhar.
📌 Quem é mais afetado?
No Brasil, muita gente ainda usa celulares básicos ou aparelhos de 8, 10 anos atrás. São pessoas que não têm grana para trocar ou que se apegam ao que ainda funciona. Para elas, perder o WhatsApp é quase perder a ponte com o mundo.
📌 E o que fazer se o seu celular está na lista?
- Verifique a versão do Android ou iOS em “Configurações”. Às vezes, só atualizar já resolve.
- Faça backup das suas conversas.
- Se precisar trocar, pesquise modelos acessíveis que ainda garantem suporte por alguns anos.
- E lembre-se: o WhatsApp não é o único app de mensagens — existem alternativas mais leves.
📌 Um ciclo inevitável
A cada nova lista, fica claro: não é só o seu celular que envelhece, o software também envelhece ele. O WhatsApp virou, de fato, um critério de vida útil dos aparelhos.
Talvez o ponto seja esse: mais do que lamentar que um modelo “morreu”, é entender que a tecnologia não para — e, se você não se planejar, ela vai te deixar para trás.