Qual é o seu critério para decidir quando insistir numa ideia ou deixá-la descansar?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Insistir numa ideia é uma coisa que eu faço quase que desde sempre. Descansar até que eu deixo quando insistir muitas vezes é infrutífero para aquele momento. Muitas vezes eu fico pensando, outras tantas eu fico tentando colocar o que eu tenho em prática de qualquer maneira, mas de uma coisa eu tenho certeza quando uma ideia parece não dar certo: ela precisa amadurecer. Muitas vezes você tenta, tenta, tenta e não consegue absolutamente nada. Mas enquanto eu puder, eu vou tentar, tentar e tentar. Porque eu posso insistir, eu posso descansar, eu posso fazer o que eu quiser, o que eu não posso e nem quero é abandonar uma ideia.
O meu critério para decidir quando insistir numa ideia ou simplesmente deixar descansar é justamente o potencial que essa ideia tem de ser boa o suficiente para ser algo que vai progredir. Porque eu acredito no potencial de cada ideia, e citando uma analogia com o tema de vários dos meus desenhos, tem vezes que ela não desabrocha como uma flor, você tem que esperar o momento certo, e assim mesmo, como uma flor, ela faz parte de uma planta que precisa crescer e amadurecer para poder justamente florir. E flores geram frutos, e é isso que você espera de uma ideia excelente, não é? Que ela gere frutos.
Acreditar no potencial das ideias é o primeiro passo para fazer acontecer. Simplesmente. Porque se você teve uma ideia extraordinária, você é a primeira pessoa a acreditar no potencial dela. Você apenas não sabe como colocar em prática aquilo que você desenvolveu, e está encontrando um meio de fazer isso, muitas vezes nem sabe como, mas vai lá, pratica, escreve, digita, ensaia, faz de tudo. Mas não desiste da sua ideia. Colocar a ideia no rascunho, para descansar, também faz parte. Significa que aquela ideia precisa amadurecer um pouco mais e não é para aquele momento, mas para um outro mais oportuno.
Sei que muitas vezes a gente tenta, insiste, faz de tudo, muitas vezes desanima, e quantas vezes eu já me desanimei com os erros que eu cometi em ideias que eu acreditava que poderiam ser incríveis. Faz parte das tantas crises de ansiedade que eu tenho. Mas eu não me abato, não desanimo. Se não for assim, não seria eu mesmo, um contador de histórias, desenvolvendo o seu celeiro de ideias. Mas de uma coisa eu não desisti: das próprias ideias. Eu posso até deixar elas encostadas, no rascunho, em um caderno, mas desistir jamais. Quero até deixar um monte de coisas encostadas no rascunho, mas jamais desistir de uma ideia.
Quando uma ideia é boa, pode durar o tempo que durar, pode amadurecer o tempo que amadurecer, o tempo mostra que aquela ideia é mesmo boa. Ela apenas precisava ser mostrada para as pessoas no seu tempo, e se não amadureceu o suficiente, é porque aquela ideia não era para aquele tempo. E por isso, você deixa aquela ideia extraordinária que você teve e não sabe por onde começar amadurecer o suficiente para gerar frutos. Por isso, deixe a flor desabrochar. Deixa a árvore gerar seus frutos. Deixa a mais extraordinária das ideias ter tempo de amadurecer. E você vai ver que deu tudo certo, porque você deixou o tempo fazer o seu trabalho.
#SetePerguntas
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