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O usuário procura simplicidade no WhatsApp?

Nas últimas três perguntas citamos recursos do WhatsApp que não emplacaram ou estão tendo dificuldade de emplacar. Isso se explica pelo fato do usuário procurar simplicidade para se comunicar?
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Nas últimas três perguntas citamos recursos do WhatsApp que não emplacaram ou estão tendo dificuldade de emplacar. Isso se explica pelo fato de o usuário procurar simplicidade para se comunicar?

Pergunta feita por este editor

De certa forma sim. O usuário quer se comunicar da forma mais simples possível, e principalmente, da forma que ele está mais acostumado. Ao mesmo tempo, ele quer ferramentas que facilitem o modo de se comunicar e transmitir arquivos, informações, essas coisas. O WhatsApp atingiu esse objetivo de início e é claro que, como todo aplicativo que evolui quando os celulares evoluem, ele logicamente vá evoluir e adicionar novos recursos, mesmo que para muitos pareça o mais básico possível.

Nesse ponto da simplicidade a gente chega justamente na questão de porque o Telegram não conseguiu emplacar mesmo tendo bem mais recursos que o WhatsApp, e isso se deu justamente porque o WhatsApp soube ocupar esse vácuo e não deu chance para que as pessoas conhecessem melhor o Telegram. Elas até conhecem, mas utilizam como estepe caso o WhatsApp caia ou seja suspenso, como aconteceu várias vezes, e é que nem quando o pessoal procura alternativas quando o Instagram cai.

O WhatsApp se beneficia de ter sido não bem uma rede social, porque é algo que ele praticamente se tornou ainda que seja um mero app de mensagens, mas uma ferramenta fundamental naquilo que ele se propõe a ser. E as pessoas sentem que não precisam de muito para entrar em contato com quem deseja, conversar com as pessoas e formar grupos. Basicamente é um meio de aproximar, e alguns recursos podem ser úteis para esse propósito, outros não para aquele momento.

Mas aí você me diria sobre o Signal, que ele é basicamente um mensageiro só de conversas e grupos, mal tem recursos, tem camadas de segurança e tal, mas o que eu falei sobre anterioridade? É a mesma coisa com o X, o antigo Twitter, que apesar de agora sim não usar mais o domínio, as pessoas ainda vão insistir em chamar por esse nome, e ainda estarão lá a cada invenção de Elon Musk, mesmo que não concordem com o que ele faz ou diz. A rede já estava lá antes dele chegar e comprar. As pessoas adotaram aquele lugar. É a mesma coisa com o WhatsApp.

Trocar uma rede social, um app de mensagens, não faz sentido se tudo acontecer em massa. Em outras palavras, quando o WhatsApp ou o X não mais existirem e aí sim não houver uma alternativa. Ok que tivemos trocas bem-sucedidas, como do Orkut para o Facebook, e olha que o Facebook, que é justamente a dona do WhatsApp, segue resiliente mesmo que as pessoas prefiram outras redes sociais e apps de mensagem que são de sua propriedade. A integração entre essas redes é que os mantém em pé.

O WhatsApp entrega para o usuário tudo aquilo que ele espera. E basicamente por isso ele está tão sólido em praticamente todos os celulares dos brasileiros. A cada notícia sobre as mudanças na política de privacidade do WhatsApp que foi divulgada em 2021, as pessoas realmente se preocuparam mais do que se preocupam com as mudanças na política de privacidade que as redes sociais sempre enviam por e-mail, mas que o usuário nem liga tanto. No caso do WhatsApp, as pessoas entenderam o que é a questão de dados e privacidade de maneira didática.

E apesar de tudo isso, apesar de o pessoal querer largar o WhatsApp por conta disso, a grande verdade é que três anos depois dessas notícias, ninguém largou o WhatsApp. E manteve os concorrentes em stand-by ou até desinstalaram. A grande realidade é que o WhatsApp vai continuar sendo o mensageiro número um dos celulares dos brasileiros por um bom tempo, até que uma dessas alternativas seja revolucionária o suficiente para desbancá-lo. O que pelo visto, não vai acontecer tão cedo.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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