Como o ritmo da cidade interfere no seu fluxo de criação?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Geralmente costumo dizer que eu funciono com o combustível da vida urbana, um combustível que você consegue sem pagar um centavo, basta apenas viver intensamente a cidade, o local onde você está, o ar que você respira. Que por mais frenético que possa ser, esse é o ritmo que te move, esse é o ritmo que te inspira. E eu não paro nem mesmo de madrugada, que para mim é um dos momentos mais ativos que eu tenho. Reflexo de uma cidade que não dorme. Enquanto muitos estão dormindo, se preparando para um novo dia, outros estão acordados garantindo que ela funcione 24 horas por dia.
Tem dias que eu posso ficar cansado, mas eu consigo desenvolver um fluxo criativo mesmo que eu esteja deitado, por isso eu aproveito cada hora do dia, mesmo as horas que eu poderia nem aproveitar, que eu poderia descansar. Cada hora é importante, cada hora é uma hora. Muitas vezes eu posso me preocupar por não estar rendendo o que eu poderia, mas eu vou deixando fluir. Afinal, eu tenho que me lembrar que esse é um ano de voltas, reviravoltas, novidades e obstáculos a serem superados. Já superei vários obstáculos que eu considerava difíceis. Agora é aproveitar cada momento e planejar o que se pode fazer, afinal, estamos no começo de uma nova jornada.
E hoje, talvez, eu tenha feito um monte de coisas. Pensando nas outras tantas que eu ainda vou fazer e planejando um futuro brilhante onde eu posso fazer ainda melhor do que eu faço hoje, porque eu acredito que eu poderia estar fazendo melhor. Posso dizer que hoje eu tenho uma estrutura para fazer o básico daquilo que eu ainda pretendo fazer. Posso dizer que quando eu quiser, eu posso respirar esse ar e recarregar esse combustível, não que eu já fizesse isso antes, mas agora, o que eu quero fazer traz mais intensidade e vontade de criar, de fazer acontecer, de entender melhor o mundo que se quer retratar e entender melhor o lugar onde você está. O lugar onde você sempre esteve.
E eu entendo assim. O meu ritmo de criação acompanha o ritmo da cidade, das ruas, de onde eu passo e onde eu me inspiro. Acompanha o ritmo das coisas que acontecem lá fora. Acompanha a dinâmica das mudanças que acontecem lá fora. E não somente o que acontece lá fora, também se entende com a tecnologia, se entende com as cores, se entende com os estilos de arte. Diante de tudo isso, posso dizer que o ritmo da cidade não interfere no meu fluxo de criação. É o ritmo da cidade que dita o meu fluxo de criação. Quanto mais intenso esse ritmo pode ser, maior o fluxo de criação será. Não chamaria de interferência, no sentido da palavra. Muito pelo contrário. Eu entendo que eu posso fluir melhor assim.
O que seria de mim sem o ritmo da cidade? Talvez o meu fluxo de criação seria totalmente diferente, ou até nem teria o que as pessoas chamam de fluxo. Uma vida acelerada é o resultado de um cérebro acelerado, ou vice-versa, se você acredita que eu esteja errado em meu raciocínio ou se o desenvolvi mal. Mas vocês entenderam o que eu quis dizer. Em algum lugar da cidade, posso encontrar a minha ilha de tranquilidade. E eu praticamente fiz a minha ilha. Quando eu quiser, eu posso entrar em contato com o mundo lá fora, nada está isolado, muito pelo contrário, o que eu quero é criar conexão e entender o meu mundo.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.