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Pelo menos 3 milhões de norte-americanos amanheceram o dia sem sinal de televisão. É que, a partir de hoje, as […]

Pelo menos 3 milhões de norte-americanos amanheceram o dia sem sinal de televisão. É que, a partir de hoje, as transmissões de TV nos Estados Unidos passam a ser 100% digitais. Com isso, o norte-americano que quiser ver televisão de agora em diante só vai poder fazer isso se comprar um conversor de sinais, coisa que lá custa entre 50 e 80 dólares (coisa de uns 150 a 200 reais mais ou menos). Sim, foram vários os avisos que o Ministério das Comunicações de lá fez para preparar os norte-americanos para adaptar seus televisores para o novo sistema, mas, bem, vamos ver como fica agora.

A maior porcentagem de domicílios sem televisão nos EUA fica na área rural. No Brasil, onde o sistema brasileiro de televisão digital foi implantado em 2 de dezembro de 2007, as transmissões analógicas de televisão só serão encerradas em 2016. Até lá, as emissoras de TV estão se adaptando as novas tecnologias e estimulando suas afiliadas a fazerem o mesmo. E será preciso muita informação para evitar que o que aconteceu com os EUA se repita por aqui. O que parece ser uma missão impossível, pois por aqui a televisão digital ainda está em fase embrionária, e os preços dos conversores (que ainda não são encontrados no mercado varejista aqui de João Pessoa) são bem altos, uma vez que variam de 300 a 700 reais.

O novo sistema de transmissão de televisão, de modo digital, proporciona ao telespectador melhor qualidade de imagem, de som, multiprogramação (vários canais em um canal) e até mesmo a interatividade com a emissora que está assistindo. Várias cidades, incluindo João Pessoa, já tem canais que transmitem o sinal digital de modo experimental. O que se espera é que essa realidade digital esteja ao alcance da realidade do telespectador brasileiro em um curto espaço de tempo. Até lá, a TV digital ainda é um sonho. Mas não sejamos pessimistas: até então a própria Internet era um sonho e agora está cada vez mais crescendo, tanto que cresce o número de lares que contam com esse meio de informação e interatividade. E certamente, no caso da televisão digital, isso não será diferente.

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