Uma prova de que tem metralha que não tem cara de metralha. E nem sempre usa dos métodos mais convencionais possíveis para conseguir o que quer da maneira mais desonesta possível.
Como tudo aconteceu soa como uma piada.
A minha mãe estava esperando ser atendida num consultório particular no Centro quando entra uma senhora de idade falando que estava esperando por um exame faz anos, falando mal da saúde pública e tal. Nisso ela mostra o exame e minha mãe lê. Foi nessa que a mão-leve passou a mão no celular, possivelmente. Ela deu falta do aparelho quando foi procurar ligar para casa no ponto do ônibus.
Ela recuperou o número, e já comprou outro aparelho. A gente espera cada coisa e às vezes tudo o que você não quer acontece quando menos se espera, de pessoas que não aparentam ser o que realmente são.
Quem fez isso não era um trombadinha. Não era um bandido pé-de-chinelo ou de bicicleta. Era uma inocente senhora de idade.