Num 19 de março como hoje, não imaginaria que uma simples ida ao supermercado seria a última vez que sairia de casa para ir a algum outro local da maneira que eu julgaria que era normal. Desse dia em diante fiquei 154 dias sem sair de casa voluntariamente. De repente, o mundo que eu conhecia mudaria quando pisei pela primeira vez depois desse tempo todo. Agora de máscara e indo para uma casa lotérica, no dia 20 de agosto. E desde então, nunca mais saí sem máscara. Nem tirar eu tiro se sair de um estabelecimento.
Cuidados não são frescura. É o que todos nós temos que fazer para superar esse desafio tão difícil que pensamos que logo passaria, mas não passou, e hoje parece bem pior do que antes. Graças a todos os cuidados que tomo, aos novos hábitos, álcool em gel e máscaras, até agora o Corona passou bem longe de mim – se passou, passou batido e esse é o risco; são as pessoas assintomáticas as que mais preocupam.
Mas aonde não passou batido, deixou estragos. E de “doença distante” ela está perto demais. Todos os dias tem relatos de amigos, parentes, vizinhos que pegaram COVID. E relatos dos que se foram também. Porque não é brincadeira e não pode jamais ser tratada como uma doença qualquer.
E nesse meio tempo, eu me adaptei
Não só me adaptei como consegui adaptar o meu negócio junto, com o blog, com a 612 Comunicação, consolidando o processo de transformação em agência de conteúdo e enfim, os resultados são visíveis, afinal, tô trabalhando com o que queria. Sim, trabalhando. Aqui em casa, com um negócio que eu criei, com um negócio que é meu. Sem marra de empresário, mas na prática um.
E é um pouco disso e muito mais que comento no episódio 003 do Luneta Sonora, que você ouve no player abaixo:
Nada como as experiências para criar novas experiências. E essa foi uma delas. Como tantas outras que fiz e vou fazendo. E vamos que vamos, afinal, quantas mais experiências eu vou acumulando?
E assim se passou 19 de março. Um ano de mudanças intensas. Que precisavam ser feitas. Algum dia.