Se seria uma redundância para mim reler “O Pequeno Príncipe” – e olha que eu falei sobre esse livro ontem – eu falaria sobre “A história do século 20 para quem tem pressa”. Peguei esse livro em uma versão online no Google Play Livros e talvez quem sabe me interesse pela versão física dessa coleção, já que não é apenas esse livro, tem vários. Mas vamos falar desse livro sobre a história do século 20 especificamente, porque ele é uma síntese da década mais louca da história, pelo menos para mim.
Eu sou um “filho” do século 20 e eu era fascinado pela matéria de História. O que me levou para a comunicação foi justamente isso: contar as histórias que virão no século 21, como em parte documentei muita coisa pelo meu ponto de vista, como a pandemia de Covid-19 a qual praticamente saímos. E a nossa história foi um turbilhão de emoções no século 20, afinal, eu queria entender como o século que terminou tão, digamos, tranquilo, foi tão conturbado do início até o momento em que eu nasci. Mas será que está tranquilo mesmo?
Quando eu nasci, a Guerra Fria esfriou ao ponto de uma potência como a antiga União Soviética desaparecer e isso ainda ter as suas consequências. Veja como um resquício disso se reflete hoje com a Guerra da Ucrânia e a expansão da OTAN, mas a Rússia é diferente do que a União Soviética – da qual a Ucrânia já foi parte – foi um dia. E como aquela parte da Europa era mais propensa a guerras e como hoje se tenta evitar ao máximo a escalada de outro conflito de proporções iguais as duas grandes guerras.
Hoje vemos grandes transformações, mas nada disso começou ontem. E entender o século 20 é muitas vezes complexo. E eu me pego tentando entender melhor a década que consolidamos a nossa república, como tudo evoluiu rápido: de um golpe militar – assim foi a Proclamação da República no Brasil – a um arranjo de política local passando pela Era Vargas, JK, regime militar, Constituição de 1988, Collor, FHC, Lula, Bolsonaro, Lula de novo… Ufa! Contei a história da república brasileira em menos de duas linhas!
Entender a história foi fundamental para eu querer contar a história. E eu sei, vocês devem estar confusos: por que eu escolhi comunicação e não história? Porque para que a história seja contada e ensinada para as futuras gerações, alguém precisa contar, alguém precisa construir. E eu escolhi participar da história assim. Para ler e reler, quem sabe, as histórias que eu testemunhei.
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