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Inspiração no verde das plantas

É no verde das plantas que você busca inspiração para as suas artes?

É no verde das plantas que você busca inspiração para as suas artes?

Pergunta feita por este editor

Ontem eu falei em como o verde das plantas me inspira para as artes que eu faço, quer sejam tradicionais, quer sejam digitais. Onde eu puder ter a oportunidade de combinar cores, eu faço isso da minha maneira, fazendo arte. E como eu faço isso? Desenhando plantas, flores, é desse modo que eu pego a inspiração na natureza. Se tem uma coisa que mais me inspira nas minhas artes é o verde, mas não só o verde pelo verde propriamente dito. O verde traz uma conexão natural com as flores de todas as cores, e é essa conexão tão única e tão forte que eu procuro reproduzir, ou ao menos tentar, nas flores que eu desenho.

O verde das plantas me inspira a fazer artes com todas as cores. Porque como eu disse anteriormente, a natureza não traz só o verde. Traz todas as outras cores, de todos os tons, numa conexão que só a natureza é capaz de fazer de maneira única. E é o que eu procuro para fazer as artes em todas as suas texturas, misturando, combinando, embora eu saiba que na prática essas palavras signifiquem a mesma coisa, para mim trazem um significado único para cada palavra, se assim eu quero definir o que eu faço em cada arte. Afinal, como eu definiria o que eu faço nos desenhos? Como eu traduziria essa conexão entre o verde e as flores?

Convivo com o verde desde criança, como bem disse ontem, vivo em um ambiente onde o verde está em vários lugares, acompanhado das cores das flores. O verde traz um significado que vai além da esperança a que a cor é atribuída. É o verde que traz calma, traz paz, traz aquilo tudo que eu busco muitas vezes repor em momentos que a calma me falta e a ansiedade bate, como nas crises que eu passei nesses últimos dias. Não fosse por isso, não teria feito tantas artes. Não só as tantas que eu fiz recentemente. Mas milhares delas, nas telas de pintura, nas telas dos dispositivos eletrônicos, nos papéis soltos nos cadernos.

E é esse verde que me inspira. Mas não só o verde de casa. O verde de todos os lugares por onde eu passo. O verde de todos os cantos que eu estiver, das flores que não tenho em casa. E todo o verde e todas as flores que eu não tenho em casa e muitas vezes eu não conheço eu procurava reproduzir. E quantas coisas eu não fiz? Quantas flores ainda estão na minha imaginação e não irei fazer? As flores que eu faço ora existem, ora eu invento, como uma amálgama de todas as flores que eu vejo e na maioria das vezes eu não consigo fazer da forma mais fiel possível. Talvez eu não consiga. Mas eu faço do meu jeito.

A inspiração está em todos os lugares. Está por onde eu passar, estará por onde eu estiver. E é um pouco de mim mesmo que está em cada arte que eu faço. E toda arte que tiver uma flor, tem um pouco do verde que me rodeia em casa e lá fora. Um pouco de tudo que eu represento em cada arte. E é assim que eu sigo fazendo as minhas artes, de flores, de plantas, do que mais eu ver, do que mais eu me inspiro. Porque eu sei que não usei toda a inspiração que eu pego todos os dias. O verde é infinito e de várias formas. O verde sempre há de inspirar. Não só o verde das plantas. Mas todas as cores das flores.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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