Sabe aquele tema que muitas vezes você não tinha uma ideia pronta para o momento? Entre ideias prontas e a vida em comunidade, este é o tema Minha Cidade, o tema das quintas-feiras deste site. Em 2024, é verdade, aconteceram muitas coisas, muitos debates, e eu trouxe mais ênfase na minha realidade, na minha vizinhança, no que está ao meu redor desde que eu nasci. Muitas ideias que eu tive para esta coluna nasceram em cima do laço, como este post de hoje, que não poderia ser diferente diante de como foi esse ano para esta coluna, prometendo que no próximo ano eu vou fazer o possível para trazer a ênfase que eu gostaria para a coluna que fala justamente sobre a vida em comunidade sob o meu ponto de vista.

E para além do meu ponto de vista, falo do meu lugar, do meu redor, que como bem disse, eu enxergo história onde ninguém a enxerga. Porque alguém precisa contá-la, alguém precisa documentá-la, e quanta coisa você não encontra por aqui, em um site que tem 16 anos de história e contando? Esse é um dos propósitos do meu trabalho. Afinal, foi aqui que nasceu e se desenvolveu a minha identidade e meu jeito de ser. Ok, eu até posso me mudar no futuro, mas o que eu sou sempre estará neste lugar. E esta última coluna do ano traz um pouco de como as coisas mudaram de uma forma que a gente entende melhor o que é história.

Com certeza você passou mais um Natal junto da sua família e sabe da importância que isso tem. Do mesmo jeito que com certeza você vai passar mais um Ano Novo com a sua família e sabe da importância que isso igualmente tem, afinal, é sobre reunir a família em um momento de confraternização e de um marco importante que é a virada de ano. Que eu sempre passo na minha casa, uma tradição inegociável. E que vai acontecer de novo, mesmo se um dia eu tiver o meu canto. Aliás, eu queria falar sobre isso. Da importância de ter um lugar só seu, mesmo que por ora seja o seu quarto. E é o que vai acontecer no próximo ano, e não irá tardar.

Quando você tem um canto para chamar de seu, você pode fazer dele o que quiser. Pode ter o poder e a autonomia de fazer coisas incríveis. E é o que eu vou fazer no meu quarto no próximo ano. Sim, o meu quarto no sentido de que ele será apenas meu. O que não quer dizer, necessariamente, que as coisas aconteçam apenas nele. Ele será uma base de trabalho, onde apesar de tudo se concentrar por aqui, vai me ajudar em bastante coisa em termos de trabalho e demandas externas. Tenho vários planos para a coluna da quinta-feira, em especial vários assuntos que exigem externas, que é uma coisa que não houve nesse ano, e eu sinto que isso afetou de forma considerável a qualidade da coluna da quinta-feira.

É verdade que muitas coisas aconteceram entre ideias prontas e a vida em comunidade, mas nem tudo saiu como eu queria justamente no sentido de que eu precisei de tempo. O ano por si só foi bastante difícil no sentido de trabalho, e das coisas que não andaram da maneira como eu planejei. Como eu queria que as coisas tivessem sido diferentes, mas é assim mesmo, a realidade se impõe e com ela não se briga. Mas eu tenho certeza de que as coisas vão melhorar, afinal, a todo momento a dinâmica das coisas muda e nada é para sempre, nem a fase mais difícil que você passa. No próximo ano, quero poder fazer diferente.

Entre ideias prontas e a vida em comunidade, a gente constrói os assuntos da semana. Esteja perto ou esteja longe, eu estou aqui, preparando não somente um ambiente melhor para mim, mas fazendo o possível para ter um ambiente melhor para todas as pessoas. E eu lutei bastante por isso nesse ano, no sentido de que não existe um lugar onde a gente faça as mesmas coisas o tempo todo, na medida que a nossa vida é dinâmica, ao mesmo tempo que o lugar que a gente vive é dinâmico. Ele melhora, ele não é o mesmo lugar, e a gente faz o possível para melhorar. É assim que a gente constrói a história onde ninguém a enxerga, e no próximo ano, daremos mais um passo para seguir construindo nossa história em comunidade.