Se pudesse revisitar uma versão antiga do site e dar um conselho para aquele “você” criador, qual seria?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Hoje o meu blog tem forma de site. Ou o meu site tem essência de blog. O que a minha página é? Quando eu defino de um jeito, isso não quer dizer que a definição que eu tinha do meu projeto vai desaparecer. Quando que eu disse que o site deixaria de ser um blog? Ele nunca deixou de ser, ele pode contar histórias, transmitir notícias, ser a vitrine das ideias que não encontram espaço em lugar nenhum, mesmo a Internet sendo um ambiente com uma ampla gama de possibilidades, mas será que todo mundo sabe usar elas? Será que eu mesmo sei usar todas as possibilidades que a Internet permite? E olha que eu estou praticamente em todos os lugares. Talvez eu tenha aprendido a primeira lição de todas.
Construir presença digital é o primeiro passo para construir audiência, afinal, de onde você acredita que vai vir a audiência orgânica do seu site, tirando aqueles que eventualmente vão descobrir o seu site por meio do Google, e agora, de ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT ou o Perplexity? Comece construindo uma base, ok, essa é uma das poucas coisas que eu aprendi desde o começo. Isso se a pergunta fosse além de uma versão antiga do site. Mas vamos focar agora em responder justamente essa pergutna, diante do que o site foi e do que o site aprendeu a ser ao longo desses 17 anos. E eu posso dizer que eu aprendi na marra.
Quem acompanha o site deve se lembrar que até pelo menos dez anos atrás, os títulos dos posts eram escritos em caixa alta. Ele meio que gritava para cada post, era uma coisa muito da época mesmo. Passei a adotar a caixa baixa para melhoria de SEO, uma das primeiras coisas que eu aprendi quando migrei o site para WordPress, a de que o site não pode se apresentar de qualquer maneira para os mecanismos de busca, aqueles que as pessoas que ainda não te conhecem vão te descobrir. E você precisa estar bem apresentado, e cada detalhe conta, como apresentar em poucas palavras o que as pessoas vão ter curiosidade em descobrir, e elas vão descobrir só lendo o seu texto.
E talvez o primeiro formato de layout não tenha ajudado tanto, afinal, como um blog, ele era exibido em um formato longo, onde todos os 20 primeiros posts eram apresentados na íntegra na primeira página. Que tráfego eu ia conseguir gerar para quem lesse o site, em um tempo que eu não compartilhava links direito para as redes sociais, sendo uma das primeiras redes a compartilhar os links o antigo Twitter, hoje chamado de X, depois gradualmente espalhando para outras redes. Deixar o conteúdo menos explícito na apresentação distrai. E eu aprendi isso aos poucos, até hoje o site se apresentar em sua página inicial apenas com as imagens e títulos de maneira organizada: quer ler o texto? Clique no link e acesse o post.
O blog foi construído com base no que eu conhecia e no que eu acreditava, e no meio do caminho vários erros foram cometidos e várias trajetórias foram corrigidas para que as histórias fossem preservadas e não se eprdessem na efemeridade do tempo. É assim que a gente aprende, e em algum momento a gente erra como eu errei várias vezes. Mas foi preciso errar para acertar, afinal, ninguém nasce sabendo, e há 17 anos eu construo este espaço sozinho, da criação de conteúdo até toda a parte técnica, passando pela gestão de redes sociais. Muita coisa ao mesmo tempo, muita coisa que eu aprendo, e é assim que eu faço do meu projeto a minha escola dentro da minha casa.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.













