Como as redes sociais estão mudando a forma como nos comunicamos?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
As redes sociais mostraram ao longo do tempo que comunicar é para todo mundo, certo? A questão não é só essa, de facilitar a comunicação e colocar pessoas em pé de igualdade com veículos, se é que assim posso dizer. Mas é de plenamente saber comunicar. Ao mesmo tempo que esta pode ser uma afirmativa, este é um questionamento, afinal, para quem estamos comunicando e será que realmente sabemos usar esta arma? Ou estamos comunicando para a nossa própria bolha as nossas próprias verdades? No que será que isso nos levou e como podemos fazer com que a comunicação seja realmente para todo mundo?
Vozes podem ser ouvidas nas mesmas proporções, basta que elas ecoem e deixem ser ecoadas. Até então, comunicar era uma coisa para muito poucos, e a comunicação empoderou indivíduos, possibilitou a criação de comunidades, permitiu que a gente refletisse um pouco mais sobre as coisas que estão ao nosso redor. Mas ao mesmo tempo que todos nós estamos praticamente nesse pé de igualdade que eu estava mencionando, mais uma vez eu me coloco a questionar: se todos podem falar, a comunicação se torna mais rica ou mais ruidosa? A comunicação se tornou uma ferramenta onde tem mais voz quem falar mais alto?
Hoje em dia, as formas de comunicar e de receber mensagens mudaram em uma velocidade imensa. Ao mesmo tempo que a gente quer receber informações em um instante, diante de um volume de informações intenso que a gente recebe diante da multiplicidade de vozes. E todas elas competem por atenção, lembra que eu falei em um #ContentTalks sobre muita gente querendo se comunicar e pouca gente disposta a receber essa comunicação? É sobre isso. Cada vez mais queremos consumir conteúdo numa pegada fast food, em forma de reels, stories, conteúdos curtos criados num instante e pouco planejados, ou quase nunca planejados.
Comunicação rápida exige linguagem ágil, e com isso a gente se adaptou muito bem. Nos comunicamos muitas vezes com poucas palavras, com memes, emojis, GIFs, vídeos curtos como eu acabei de falar, enfim, a gente consome conteúdo muito rápido e até exige que o que já existe se adapte a esse ritmo, mesmo que isso signifique uma perda de qualidade com o conteúdo que é produzido. Isso não responde muitas questões para as quais a gente busca respostas, e muitas vezes o que acontece? A gente monta um verdadeiro quebra-cabeças de tudo isso e obtém as respostas que a gente tanto busca para as nossas questões mais complexas.
É nessa que muita gente confunde jornalismo com publicidade, é nessa que muita gente não entende o princípio básico da comunicação. Comunicar não é somente digitar um monte de palavras ou postar uma foto, vídeo e só. É uma coisa tão complexa quanto transformadora, que pode nos abrir várias portas, ao mesmo tempo que pode nos fechar em redomas de vidro onde a gente só fala para as pessoas que estão dentro delas. A comunicação pode ser muito mais do que isso, é só saber usar as ferramentas certas, para que a comunicação seja para todo mundo, e não somente para o nosso mundo. Afinal, para quem a gente quer comunicar? Para quem estamos nos comunicando? Para quê estamos nos comunicando?
Tudo o que a comunicação precisa é trazer mais respostas em vez de mais questionamentos. Porque se tudo o que a gente busca são respostas para as nossas questões mais complexas, tudo o que a gente não precisa é fazer com que as pessoas saiam sem respostas e com muitas perguntas. O que deveria ser a coisa mais simples do mundo não pode ser um bicho de sete cabeças. Quando a gente tem uma proposta que solucione tudo ao mesmo tempo que seja ágil e precisa, a gente entende o sentido da comunicação e não complica ainda mais em vez de simplificar o que hoje é uma vantagem enorme nos nossos tempos.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.