Clientes comprometidos

Todos nós somos clientes. Quando a gente contrata um serviço de telefonia, por exemplo, a gente é cliente da empresa de telefonia, uma relação que a gente escolheu por acreditar que aquela empresa vai prestar o melhor serviço, e o que se espera é que a empresa preste o serviço da melhor maneira possível, do contrário essa relação se quebra. E não é somente a quebra de um contrato: é a quebra da confiança que a gente tem naquela empresa que escolheu por acreditar que ela seria ótima em todos os aspectos. Isso é uma relação de consumo, é verdade. Nas relações de trabalho, as coisas funcionam da mesma maneira.

A diferença aqui é que estamos lidando com relações entre empresas, mas alguns desses clientes são pessoas físicas. Para mim, é uma relação de trabalho, afinal, eu estou trabalhando para fazer com que os clientes tenham os seus sites em ordem, uma arte nas redes sociais, se bem que para o caso das redes sociais, vai além de uma arte: essa arte precisa fazer sentido dentro de uma estratégia. Os clientes, por outro lado, consomem o serviço, mas sabem que essa não é uma relação de consumo comum. Não é uma escolha que se faz na prateleira. É um serviço contratado onde cada um tem partes a cumprir.

Bem, isso é uma coisa lógica, não é? Pelas minhas explicações complicadas para quem não entende muito bem como essas relações funcionam, até poderia ser uma coisa lógica. Mas serviços só funcionam quando as partes têm regras para obedecer. Por isso, é que existe a regulação dessas relações de contrato. Por isso, a necessidade de formular contratos para que as partes concordem. Como eu disse em ocasiões anteriores, na primeira etapa da regularização dos contratos, pedi que cinco clientes com quem eu já faço trabalhos aceitassem essas condições, no que eu obtive êxito em quatro dessas relações, faltando uma delas, com a qual já estou com tudo encaminhado.

Os clientes se demonstraram comprometidos com essa nova relação de trabalho, se bem que ela não deveria ser nova, deveria ser uma regra que existe desde o início, mas eu reconheço que nesse ponto eu fui displicente. E a primeira coisa que a gente faz quando precisa iniciar uma nova etapa é entender onde errou na etapa anterior e procurar corrigir esses erros. Por causa de um erro, quis que os clientes fossem comprometidos comigo e entendessem a importância do meu trabalho para eles. E eles podem indicar outros clientes para que o meu trabalho continue crescendo. Afinal, não são apenas clientes, são veículos que de certa forma chegam até outras pessoas, para que essas outras pessoas cheguem até mim.

O que eu procuro é justamente isso: clientes comprometidos. Se eu fiz com que os meus clientes remanescentes já se comprometessem com as minhas regras, essa já é uma vitória para mim, afinal, eles confiam no meu trabalho e sabem que podem contar comigo, além de saberem que dentro do período do contrato, os sites estarão bem cuidados e eles podem solicitar o que bem quiserem para que os sites fiquem do jeito que gostariam de ver, ao mesmo tempo que eu sempre vou fazer as devidas manutenções dos sites. Isso está valendo para todos aqueles com quem eu trabalho hoje. Isso vai valer para todos aqueles que chegarem daqui em diante.

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