Você, caro leitor, mora como eu na área litorâ esse do Nordeste – mesmo a oito quilômetros da praia – e espera o quê de um mês de dezembro, próximo da estação mais quente do ano? Adivinhou? Sim, é ele quem chegou.
Chegou com aquela sensação térmica de que sim, você está em um forno, numa estufa, numa sauna e em todos os sinônimos possíveis para abafado, quente, qualquer coisa precisa de água e tal. Nem disse o que era, mas você sente só de imaginar.
Ele faz a alegria dos vendedores de água do Parque da Lagoa. Que vendem água como água. Faz a alegria dos vendedores de sorvete em qualquer lugar que você vá. É uma sensação que também traz os seus lucros e dividendos, pelo litoral que temos.
E é de lei. Porque estamos no Hemisfério Sul. Se lá em cima é inverno e estamos todos acostumados com a imagética do Papai Noel voando em seu trenó numa paisagem nevada, aqui ele ia sofrer com sua roupa vermelha pesada. Aqui dezembro é quente. É abafado. Se chover é uma consequência.
Não falei o que era essa sensação nesses quatro parágrafos todos. Mas a legenda, o título, a imagem, e principalmente a sensação térmica de hoje, elas todas dizem por si.
Que tá quente. E nem precisa citar por que. Você já sabe do que se trata.