O tempo tem pressionado bastante nessas últimas semanas. É como se você tivesse pouco tempo para fazer muita coisa, embora todos nós tenhamos as mesmas 24 horas, mas cada um tem a sua noção temporal completamente distinta. Sou assim, pareço que não tenho tempo para muita coisa e ainda tento encontrar tempo para as coisas que eu ainda não fiz.
Parece que depois que uma nova fase de uma nova fase começou, eu pareço viver mais ocupado e na base da correria. E bem, é isso mesmo. As atividades ficaram cada vez mais qualificadas, as coisas parecem que estão mais firmes e eu sigo em busca das oportunidades. Parece que tudo está mais intenso agora.
Não é mole aproveitar as 24 horas de cada dia e dividir cada parte desse dia para descansar, trabalhar, se alimentar, se manter, correr atrás e sabe-se o que mais você pode fazer nesse intervalo de tempo. Você sente quando o dia começa que não vai conseguir terminar tudo o que precisa ser terminado em um dia. E descobre que já fez o suficiente.
Todos nós temos as mesmas 24 horas, mas será que a gente aproveita as 24 horas de um dia do mesmo jeito? Cada um sabe onde o calo aperta. E sabe que muitas vezes a gente acredita que não tem tempo suficiente para realizar tudo. Só vai lá e faz, e termina o que for possível diante de um universo de tarefas a se fazer.
A cada 24 horas, as coisas mudam, e assim a gente segue nesse pique, procurando realizar o que é preciso realizar, e correr atrás do que é preciso correr atrás. Afinal de contas, a nossa história é feita da soma de muitos desses ciclos de 24 horas que a gente tem que cumprir. E que não são possíveis de se finalizar em apenas um dia.
Afinal, é sobre o tempo, e o tempo que a gente tem para ser a gente.
