Ainda trabalho com identidade visual?

Eu nunca deixei de trabalhar com o visual, ainda que há muito tempo não trabalhe com identidade. Mas não quer necessariamente dizer que eu parei. Teve um momento que eu precisei parar por não ter o suporte de material que eu tinha naquele momento, e que até hoje eu não recuperei completamente. Tenho ainda umas poucas coisas que eu consegui, mas o suficiente para trabalhar em condições, que eu sei, poderiam ser melhores, mas é para isso mesmo que eu estou trabalhando: para poder recuperar o que eu perdi e trabalhar com as mesmas condições que eu tinha há anos atrás, sabendo que muita coisa mudou e eu preciso acompanhar.

E por que eu preciso recuperar essas condições? Questão de mercado e de oferecer diferenciais, aquele toque de artista visual mesmo, não para menos se eu não recuperei tudo aquilo que eu tinha há anos atrás, descobri ferramentas novas, descobri o desenho digital, comecei a criar artes digitais, que eu sei, não consegui vender, mesmo anunciando e sabendo que o que eu anuncio não tem tanto alcance. Mas sabe quando você não desiste de oferecer o que você tem a oferecer, de aprender o que você precisa aprender e superar o que você precisa superar? É sobre isso. Sobre o que eu imprimo na minha arte, e por tabela, nas identidades que eu crio.

Sabe o que tudo isso significa, não é? Questão de valorização, que é necessária para que todo trabalho seja viável, e não apenas o de identidade visual. É o cliente entender que o trabalho tem um custo embutido por tudo aquilo que você precisa para entregar um trabalho profissional, por todos os anos que você aprendeu sobre as técnicas e conceitos de criação, por todo o tempo que você precisa dispensar para que aquele trabalho seja viabilizado da melhor maneira possível. E isso custa. Custa. Porque você precisa, para além de manter o seu serviço, pagar as suas contas, sobreviver nesse mundo competitivo. E isso não é mole, você sabe disso.

E por fim, a resposta da principal pergunta: se eu ainda trabalho com identidade visual? Sim. E esse tempo em que eu sigo recuperando os meus recursos foi suficiente para me reencontrar com a arte, me reencontrar com aquilo que me identifica e com aquilo que me faz ser eu mesmo. E mesmo que eu não tenha feito uma identidade visual comercial há muito tempo, cá estou eu trabalhando nas minhas artes, em trabalhos visuais mais conceituais, sendo plenamente um artista dos tempos em que eu estudei para isso e ainda estava procurando um estilo, não que eu tivesse encontrado, porque essa é uma busca que ainda não terminou.

Pretendo seguir investindo na melhoria dos meus recursos, para que eu volte a ter um trabalho em melhores condições. Todo trabalho importa para que eu possa conseguir isso. E enquanto isso não é possível, eu utilizo os recursos que eu tenho para entregar o melhor possível para os meus clientes. Sei que posso não ter conseguido tudo, mas o que eu tenho dá para fazer algumas coisas bem bacanas. E isso você já percebe pelo meu maior cartão de visitas: este site que você lê e as minhas redes sociais. Para qualquer coisa que precisar, saibam que eu estou aqui, pronto para criar novos conceitos de identidade visual que tragam um pouco da identidade artística que eu venho desenvolvendo ao longo desses anos.

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