E para mostrar que cobrar por mais ônibus adaptados, principalmente nas 13 linhas que não os possuem, não é nada demais e nem é pedir demais, lembramos de uma matéria exibida quinta-feira no JPB2 que traz uma amostra do quanto um cadeirante sofre para se locomover na cidade.
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Ele mora no Padre Zé, onde o problema é apenas com o acesso das calçadas, afinal em se tratando de área da Mandacaruense, ônibus não é problema. Para ele não ficar plantado na parada, ele liga para a empresa perguntando os horários dos adaptados do 503-Padre Zé. Na reportagem, ele embarca no veículo 0401 da empresa (e veja como o elevador funciona bem).
Como bem atentou o repórter Laerte Cerqueira, em alguns bairros o número de ônibus adaptados em alguns bairros ainda é pequeno, o que significa espera. E rezar para o equipamento não quebrar como bem disse o cadeirante na entrevista (e certamente não é dos 503 que ele está falando).
Se em alguns bairros o número é pequeno, e se é difícil se locomover de um bairro como o 13 de Maio para o Centro sob uma cadeira de rodas, imagine sair de um bairro mais distante como os loteamentos de expansão do Valentina. Ou da Penha, áreas essas que nem um adaptado sequer tem. Por aí imagine como é a vida de alguém com acessibilidade limitada quando quer simplesmente sair de seu bairro e não tem outro auxílio a não ser do transporte público.
Não é cobrar nada demais o direito universal de acessibilidade garantido na Constituição. E estamos aqui para fiscalizar também. Essa é uma coisa a qual a gente vem atentando há tempos com o balanço dos adaptados.
A qual publicaremos mês que vem. E dessa vez espalharemos nos blogs parceiros.
Ao visto virou mais uma série de reportagens. Bem como em alguns casos uma verdadeira novela.