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A sua saúde importa

A saúde responde os motivos da semana mais intensa - e ao mesmo tempo, atrasada - da história deste site. Fica o registro do que jamais pode ser esquecido, e das lições a se tirar disso.

Essa é aquela semana que parecia que tudo ia dar certo. Como todas as outras semanas deram. Mas a vida, ela te pega de surpresa das maneiras mais, talvez, surpreendentes quanto inimagináveis. E mostra que sim, a sua saúde importa. Sem ela, seus planos não tem como ser concretizados. E essa semana me mostrou isso, com o maior atraso da agenda semanal deste site. Um progresso que foi por terra por conta do que pode ser um rim, literalmente. A idade chega, os problemas de adultos, também.

A saúde responde os motivos da semana mais intensa – e ao mesmo tempo, atrasada – da história deste site. Fica o registro do que jamais pode ser esquecido, e das lições a se tirar disso. Tem coisas que não dá para entender? Sim. Mas tem outras que jamais podem ser negligenciadas. Nem falo sobre o que não se consegue cuidar. Mas do que a gente consegue controlar. Ou ao menos poderia. O que fica é um momento inesquecível, sem dúvidas. Para se lembrar, para nunca mais se repetir.

Terminar a segunda-feira como eu terminei essa foi normal. Mas não poderia esperar o que viria por aí no resto da semana, quando comecei a sentir uma dor abdominal que beirou o insuportável. Quando avisei a família sobre isso, meio que eles procuraram soluções, remédios, tudo. Mas naquele momento não havia alternativa: eu precisava de atendimento médico. Foi nessa que eu precisei ir para a UPA do bairro Cruz das Armas, conduzido por minha irmã. Ali todo o drama estava começando.

Depois de quatro horas esperando atendimento, fui para o consultório, depois fui encaminhado para outra sala onde me aplicaram uma injeção de escopolamina (Buscopan), e ok, fui para casa. Sorte contar com alguém da família que tenha carro. Mas logo que voltei para casa e depois de me alimentar, as dores voltaram. Tive que ser tratado com um remédio bem mais forte para debelar a dor. Aquela altura, a terça-feira estava perdida. Mas não houve outro jeito: era repor quando com saúde – ou quando suportar for possível fosse. Primeiro, se recuperar.

Cheguei na quarta-feira sem dor, mas com muita sonolência. Seguia o tratamento com um remédio mais forte. Até tentei fazer uma coisa ou outra, mas não foi possível fazer tudo o que seria possível por aqui a não ser editar uma justificativa. E levar até onde eu pudesse levar. A quarta-feira estava totalmente perdida no site, parcialmente nos demais trabalhos que até parecem mais fáceis de repor. Novamente, prioridade é a sua saúde. Isso importa no momento. Mas será que isso tudo vai durar?

A quinta-feira chegou até de uma forma mais promissora. Sem dores por causa do tratamento, até comecei a esboçar uma reação e consegui repor a terça-feira. Mas a saúde não permitiu que eu repusesse os demais dias. Uma crise de gases me impediu dessa vez. E por conta disso, mais um dia foi atrasado, e agora, é correr atrás do prejuízo na sexta-feira, justo o dia do episódio 200 do Luneta Sonora. E então, será que vai dar? Logo nesse momento, será que eu não vou conseguir?

Todo esse problema foi gerado por uma dor abdominal no que pode – só precisa de um exame mais detalhado para confirmar – ser um cálculo renal. Mas até aqui, tudo parece normal em termos de urina, que era o que na teoria de uma crise renal deveria estar mais prejudicada. Mas isso não aconteceu até agora. Está, por enquanto, normal. Como normal está o meu consumo de água. Como outras coisas pareciam normais. Entender o que acontece com você, só mesmo passando por exames.

Por causa disso, a agenda semanal está totalmente atrasada. Precisei tirar o atraso de três dias em um só, e por causa disso, tenho que recomeçar de onde eu parei, ainda que muitas vezes os fatos não sejam fiéis ao dia em que tudo parou por aqui. E olha que eu achei que eu conseguiria fazer isso na quinta-feira. Que eu já estaria minimamente bem o suficiente para recomeçar. Mas ela também entrou no embalo do atraso gerado pela minha saúde.

E é sobre isso. A sua saúde não pode ser subestimada. Se o seu corpo der sinais, responda a eles. E se eles não forem os melhores, se cuide, descanse, repouse, a sua saúde importa mais do que o resto que dela depende para que você fique de pé e em ordem. E assim sigo tentando reconstruir o que eu perdi nesse tempo todo, na certeza de que consegui fazer o possível para que nada, nem um rim, se realmente for um rim, me abalasse. Afinal, a sua saúde importa.

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