De que forma a comunicação pode tornar a cidade mais acessível e mais humana?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Foi-se o tempo em que eu esperava abrir o computador, entrar no blog – ou no site, como trato minha página agora – abria o editor e escrevia um texto para ser publicado e visto em uma hora marcada. Hoje eu posso fazer isso de qualquer lugar, de qualquer dispositivo. Eu estou digitando este texto de um tablet, com o auxílio de um teclado internacional que um dia usei para o computador, mas decidi trocar para um de layout ABNT2 porque não era algo que dava para trablhar na rotina, mas dava para quebrar um galho para momentos como esse, que eu não estou no meu horário normal, mas eu quero escrever alguma coisa. Eu curto demais esses momentos. Porque eu queria um ambiente acessível, humano.
Pois bem, porque eu quis iniciar a resposta desta pergunta com esta reflexão? Porque do mesmo jeito que eu tinha que esperar para digitar este texto, você tinha que esperar abrir o computador para simplesmente ler este texto. Você só tinha a opção de ler pelo desktop. Dentro da sua casa. Mas o mundo muda, as coisas mudam, e eu já antevia a possibilidade de se atualizar o blog em qualquer lugar, e ao mesmo tempo ser lido em todo lugar. A tecnologia móvel seria acessível e tornaria as cidades ao alcance das redes. Já fazia isso desde os tempos de Symbian, para quem não sabe, o sistema operacional dos celulares da Nokia. Com a ascensão dos celulares em Android, essa possibilidade se tornou tão real quanto rotineira. Hoje não nos imaginamos sem nossos celulares.
E assim, a gente pode construir as notícias no local e no instante em que elas acontecem, para as pessoas consumirem as notícias em qualquer lugar. Quando falamos em termos de cidade, registramos os problemas e acendemos a luz para quem ainda não conseguia enxergar que eles existem. Ao mesmo tempo, a gente constrói as cidades através da revolução digital. Ela foi se acelerando, hoje é parte fundamental da nossa rotina. Tudo se faz na palma da mão, e muitas vezes esquecemos do mundo ao nosso redor, que precisa ser mais visto e mais evidente. É nesse momento em que a gente pensa em como tornar cidades mais acessíveis e humanas no meio de toda essa revolução digital.
A gente não pode se distanciar da cidade por causa disso. A gente pode construir cidades mais acessíveis e humanas através de iniciativas muitas vezes simples, além de ideias que hoje podem ser fundamentais para a composição do cenário da cidade. De um pequeno negócio a uma intervenção visual, de um muro que pode ganhar cores e visual até uma grande ação nas cidades, tudo pode ser uma iniciativa válida que pode tornar as nossas cidades mais acessíveis para nós mesmos e para quem entrar nessa jogada com a gente. Excluir vai contra toda essa iniciativa e não ajuda naquilo que a gente entende por uma cidade acessível e humana. Tornar uma cidade acessível para as pessoas é, mais do que nunca, incluir.
Com pequenas iniciativas, a gente transforma ambientes e realiza sonhos. E é transformando cenários que nós construímos cidades cada vez mais humanas. Depende da gente, afinal, ninguém melhor para fazer mudanças e intervenções visuais nas cidades do que nós mesmos, que moramos, que convivemos, que vivemos a cidade de uma maneira mais intensa e visceral. Nós que conhecemos, sabemos o modo de viver e de entender o lugar onde a gente mora. É desse modo que tornamos cidades acessíveis, através das nossas próprias atitudes, das nossas próprias iniciativas, dos sonhos que a gente sonha junto.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.











