Que o novo ano começou, ok, todo mundo já sabe, todo mundo já sente. No primeiro dia do ano, todos nós comemoramos, todos nós celebramos a chegada de um novo ciclo, de um novo tempo. Mas é só o primeiro dia útil do ano chegar que depois das celebrações, vem as preocupações. É como se uma bola de neve viesse na sua direção e você não tivesse como dela fugir. Os planos que você fez para o novo ano precisam ser colocados em prática, sair do papel. Mas quando chega o momento de efetivamente você fazer isso…
O tempo passa, você fica mais velho, tem preocupações acumuladas e contas a pagar. E todo início de ano, essas contas ficam cada vez mais altas. Tudo aumenta no fim do ano. E você precisa se virar com os recursos que você tem. Por outro lado, se colocando do outro lado literalmente, como um bom freelancer, você está do lado de quem vai cobrar e precisa fazer o reajuste do preço dos serviços que estão ficando mais caros. Ou é assim ou seu trabalho fica inviável. É aquele efeito dominó inevitável, e aí voltamos para aquela lógica da bola de neve.
Início de ano é o tempo de se fazer contas, calcular o preço das coisas, comida, despesas, enfim, todas essas coisas que a gente faz conforme a idade avança e precisamos tão e somente viver, só para não dizer sobreviver. Tudo parece desafiador no início de um ano diante das contas que a gente precisa fazer para sobreviver nesse mundo selvagem e competitivo, onde só os fortes se sobressaem. Você até pode ter uma capacidade a mais, mas tem muitas coisas que pesam a favor de uns e outros na balança.
Esse é apenas um dos desafios de tentar se equilibrar no meio do desequilíbrio. Afinal, viver na corda bamba é um desafio por si só, tentando se equilibrar com o que você tem e o que você precisa. Muitas vezes, tem que contar com a compreensão das pessoas, afinal, podem até falar que você precisa resolver seus problemas sozinho, mas na hora do “vamos ver”, você precisa contar com pessoas, que nem sempre irão ser compreensivas com a sua situação. As preocupações individuais sempre terminam se sobressaindo frente as preocupações coletivas. Tem coisas que não conseguimos fazer por conta própria. Tem gente que ainda não entendeu que você não é uma máquina.
Todos nós começamos o ano bem, mas ao longo dele as preocupações aparecem. Isso é natural do ser humano, é algo inerente a mim e a você, que busca por uma vida melhor sem preocupações, afinal, quem não sonha com uma vida sem preocupações, sem problemas, e até mesmo com poucas contas a pagar? São os desafios que a gente encara sabendo que a vida não é fácil e a gente precisa encarar para justamente ter uma vida melhor. E a gente entra o ano ciente disso. No momento da virada, a gente esquece por um momento dessas preocupações. E vive, como a gente sonha um dia viver. O que importa é ser feliz do seu jeito.
E independente das nossas preocupações, a gente entende o motivo delas: a busca pela nossa felicidade. Que em algum momento a gente precisa desfrutar sem preocupações. Mas enquanto a gente as tiver, a gente as encara de frente. Porque é uma parte importante dos nossos desafios. Uma parte importante para a gente entender que para se conquistar a felicidade que a gente tanto busca, precisa encarar os desafios que aparecem para nós. E assim a vida segue seu fluxo, cada um de nós com suas preocupações.
Todo mês de janeiro tem #31conversas sobre a vida, o começo do ano, planos, muita coisa. Uma conversa por dia durante todos os 31 dias do primeiro mês de cada ano, sem tema, sem nada: não precisa partir de uma pergunta, uma boa conversa já é o suficiente.
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