Lembra da história da atualização da política de privacidade do WhatsApp? Então, ela vai ter mais um ajuste básico, dessa vez específico para os usuários brasileiros, como resposta a um documento enviado por autoridades brasileiras, ou seja, a política de privacidade do WhatsApp deve ser ajustada de uma forma mais específica para os usuários brasileiros, mas nada que mude o que já entrou em vigor em maio.
Essas mudanças devem ser aplicadas até o dia 31 de agosto, e ainda serão discutidas com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O objetivo dessas mudanças é explicar de uma forma mais transparente a política de privacidade do WhatsApp atualizada e em vigor desde maio.
Ao que tudo indica, essas mudanças deverão colocar a política de privacidade atual do WhatsApp em algo mais próximo do que é aplicado na União Europeia, onde as leis de proteção de dados são bem rigorosas e exigem uma maior transparência em relação ao compartilhamento e uso de dados. Caso contrário, as empresas de tecnologia pagam multas pesadas.
Como se sabe, a atualização da política de privacidade do WhatsApp entrou em vigor no dia 15 de maio desse ano. Antes disso houve toda uma discussão sobre essa política, que entraria em vigor no dia 15 de fevereiro, mas diante de toda a polêmica, foi necessário adiar em três meses. A princípio o WhatsApp sancionaria quem não a aceitasse até a data de 15 de maio, mas voltou atrás por ora.
Para entender que mudanças são essas que geraram tanta polêmica na política de privacidade do WhatsApp, clique aqui.
Pequenos (grandes) ajustes)
A informação é do Ministério Público Federal (MPF), que além do resultado desse acordo, divulgou ainda uma nota pública em que o WhatsApp se comprometeu a fazer uma série de ajustes em sua política de privacidade, a saber:
- Ajuste do Aviso de Privacidade para o Brasil para refletir práticas de transparência, em níveis compatíveis ao que já realiza para usuários da União Europeia;
- Atualização dos Termos sobre o WhatsApp Business;
- Elaboração dos relatórios de impacto e de outros documentos solicitados pela ANPD;
- Sistematização dos mecanismos de controle interno;
- Entre outros.
Ainda de acordo com a nota pública divulgada pelo MPF, o aplicativo de mensagens facilitou o exercício de direitos assegurados aos usuários pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entre eles o acesso ao encarregado do WhatsApp LLC, controlador dos dados pessoais. Além disso, informa que o Whatsapp Brasil deve desenvolver materiais educativos para os titulares de dados sobre o uso seguro do aplicativo.
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A saber como vai se desenrolar mais um capítulo dessa novela que quando acho que tem um fim. Afinal, tem sempre um capítulo novo, aguardemos para ver mais um capítulo dessa novela que muita gente se interessa em ver cada capítulo.
Afinal, estamos falando de um aplicativo amplamente utilizado, que muita gente tem uma relação de amor e ódio. Mas por mais que ameaçe largar por alguma outra opção, o usuário sempre termina voltando.
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E esperando que diante desse movimento, as coisas fiquem mais claras. Afinal, agora que ela deve ser ajustada para os usuários brasileiros, o que mais falta acontecer na política de privacidade do WhatsApp, não é?
