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O QUE FINALMENTE VOCÊ SENTE?

Nos últimos dias passei por uma série de problemas que foram desencadeados por coisas que a minha cabeça criou involuntariamente. […]
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Nos últimos dias passei por uma série de problemas que foram desencadeados por coisas que a minha cabeça criou involuntariamente. Manias que me fizeram perder tempo e me desesperar. Até que num determinado momento pedi ajuda. Parece até que pedir ajuda é um momento de fraqueza seu. Mas não é, não custa nada.

o que finalmente você sente

Aos pouquinhos vou usar o espaço que construí nesses 4 anos e 10 meses para me desconstruir, para que você me conheça melhor e possa compreender um pouco o que é a minha vida e o que venho passando atualmente. A minha vida não é um mar de rosas. E o que eu não quero é que manias inúteis me atrapalhem.

Tenho as minhas manias e sei que isso atrapalha muito até no momento de colocar conteúdo no ar. E não quero que isso atrapalhe até esse momento. São coisas as quais você não tem como controlar às vezes. O autocontrole é fundamental, é verdade, mas não dá para usar a cabeça para lutar contra ela própria.

A isso deram o nome de transtorno obsessivo-compulsivo. Ou simplesmente, TOC. Como isso surgiu é um mistério, não se sabe se predisposição genética ou fator ambiental, ou até mesmo stress. Mas em um dado momento eu quase desisti das minhas coisas. Mas fui forte o suficiente para não me entregar à derrota, pois se fizesse isso, assim soaria como uma.

Em alguns momentos, pedi licença, em outros, me amparei nessa página e nas artes para poder superar tudo isso. Estou tendo acompanhamento psicológico aqui mesmo no bairro onde eu moro. E a melhora tem sido muito positiva desde que passei a frequentar a terapia. Não quero que nada me desequilibre nesse momento de recuperação – e espero que aqueles que não sabiam que eu tinha esse problema entendam isso.

Eu senti que perdi alguma coisa que quero recuperar. Eu senti medo. Eu fui fraco a maior parte desse tempo. Me perdi de meu próprio universo e quero voltar a me encontrar nele. Desafiar aquilo que me deu medo e angústia. E dizer aos problemas que agora eles não me abalam mais.

Muita gente está me ajudando nessa reconstrução, que é lenta, mas que tem me feito sentir bem. Nem precisa de muito, só um pouco de atenção e conversa. Coisas que me fazem amenizar as futuras rupturas que vão acontecer quando eu sair da faculdade no final desse ano. Sei que posso contar com várias pessoas que deixarei lá. Aliás, não deixarei, levarei para a minha plena convivência fora da vida acadêmica, ajudando-as no que precisarem como uma forma de retribuir a ajuda que me deram.

Família também é fundamental para esse processo. Não preciso nem falar da força que alguns membros da família me deram para esse momento e continuam me dando. Saber com quem contar é fundamental e importante.

Por fim, quero agradecer a um outro fator fundamental para esse processo: você que nos lê. É por você que não joguei 4 anos e 10 meses de trabalho para o alto. Que nos acompanha desde aquela frase até as brincadeiras e em alguns momentos que falo sério.

Quero que saiba que aqui continuarei, aqui me sinto bem. É aqui que meu mundo gira e onde a minha identidade está fundamentada. O mundo não gira sozinho e com uma pessoa só. Tem todo um conjunto que faz isso tudo funcionar.

E sabe de uma coisa? Não tem nada melhor do que se sentir bem fazendo o que você gosta, sem nada que te atrapalhe no seu interior.

Acompanhe essa recuperação, torçam por mim. Tudo vai dar certo e conseguirei superar essa fase.

A melhor parte disso tudo é descobrir que todos aqueles que realmente gostam de você como você é não te abandonaram. Porque precisam de você aqui, em plena atividade, em plena convivência. É assim que você sabe que pode vencer todas as dificuldades que a vida impõe.

Daqui em diante as coisas vão ser muito melhores do que já tem sido. Pois você sabe com quem contar nos momentos mais difíceis.

E eu vou conseguir vencer.

Tenha fé e confie. Não se abale. Confiança e pensamento positivo.

Depois que a tempestade passar, o Sol nascerá. E nada fará lembrar o dia de ontem.


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