O PROBLEMA DE TODAS AS ESTAÇÕES DO ANO

Depois de perguntar que água o cidadão da parada de ônibus tomou, vamos agora tratar do assunto água, ou melhor, […]

Depois de perguntar que água o cidadão da parada de ônibus tomou, vamos agora tratar do assunto água, ou melhor, da falta de água que alguns buracos da tubulação estão provocando na cidade, principalmente nesse período de chuvas.

Hoje eu me deparei com um flagrante de desperdício de água no cruzamento das ruas Caetano de Figueiredo com a Luzia Pedrosa, no Cristo. Uma das bocas de lobo da tubulação estava jorrando litros e litros de água à vontade, e com força. Evidentemente, com o vazamento de tanta água na rua, a mesma faltou nas torneiras do bairro esta manhã. A Cagepa, a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba, já deve ter resolvido esse problema.

Com o período de chuvas, aumenta também o número de buracos nas ruas da cidade. A Cagepa, sabendo disso, soluciona os problemas, mas parece demorar para recuperar as ruas. Depois que os canos são consertados, talvez você que mora na capital tenha percebido que durante alguns dias a empresa (geralmente empresas terceirizadas contratadas pela Cagepa) apenas coloca os paralelepípedos e vai embora. Só depois de alguns dias é que o asfalto reaparece no local afetado pelo buraco. Talvez a demora se justifique pelas chuvas que vem caindo na capital.

Um outro buraco que já foi resolvido foi um que existia na rua Aderbal Piragibe, em Jaguaribe, onde levaram dias para resolver o problema, que parece que foi grave. Precisaram de uma escavadeira e uma caçamba para resolver o problema. O buraco ficava no mesmo local onde um outro se abriu faz uns dois meses.

Buracos, aliás, que são um problema no inverno e no verão, conforme já falei numa postagem bem antiga do blog, de nome Água. O que mostra que os extremos de temperatura em comum podem gerar problemas de abastecimento de água. Inclusive naquela ocasião já tinha falado que o problema da água é gerado pela idade da tubulação, que claro, continua com os mesmos quarenta anos de sempre. Ou seja, no ano em que o homem chegou na Lua, a tubulação dos bairros do Cristo e Rangel foi instalada.

Será por causa do calor, pois as pessoas precisam beber muita água, se refrescar, ou será a tubulação, que este ano completa 40 anos (sim, caro colega, nas bocas de lobo da tubulação de água lê-se 1969)?

Água, publicada em 24 de janeiro (parece que foi ontem…)

No verão, era até que mais evidente: muita gente precisava se refrescar e o abastecimento não dava conta. Hoje, os problemas são de infraestrutura, e, é claro, a idade da tubulação, que tem de ser trocada toda vez que um cano estoura em alguma rua dessa cidade.

Mas o que deixa qualquer um com o cabelo em pé é presenciar o desperdício de água que relatei no início da matéria. Era um problema para ter sido resolvido o mais rápido possível, porque água potável é um artigo cada vez mais raro e valioso no mundo de hoje. E que anda em falta em muitos lugares. O que disse no final daquela primeira matéria da água, sobre o fato de ser um recurso natural não-renovável, como é, ainda vale: economize água, para que ela não falte no futuro.


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