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O novo ciclo criativo: o retorno às identidades visuais

Depois de seis anos, é hora de retomar o trabalho com identidades visuais. Um novo ciclo criativo que une design, propósito e autenticidade.

Se tem algo que o tempo ensina é que a criatividade nunca morre — ela muda de forma, de ritmo, de propósito. Depois de seis anos afastado do design de marcas em larga escala, volto a um território que sempre foi meu: o da criação de identidades visuais. Não é apenas sobre retomar um serviço; é sobre reconectar com uma parte essencial do meu processo criativo.

Em 2019, precisei desacelerar. Aquele foi um período de transição, em que a pandemia e as mudanças no mercado me empurraram para outras frentes — redação, produção de sites, gestão de conteúdo, comunicação digital. Tudo isso ampliou meu olhar sobre o que é construir presença e significado. Mas algo sempre ficou ali, pulsando em silêncio: a vontade de desenhar marcas, de pensar símbolos, de estruturar identidades que comuniquem essência.

Hoje, esse desejo volta amadurecido. Não volto ao design como antes — volto com um repertório muito maior, com a bagagem de quem entende que uma marca é mais que um logotipo bonito. É uma narrativa visual que traduz valores, propósito e posicionamento. Volto porque percebi que criar identidades não é um desvio no caminho, é parte do todo.

Mais que um visual, uma história

Toda marca conta uma história. E é nessa história que a identidade visual se torna uma ferramenta poderosa: ela é a primeira impressão, o reconhecimento instantâneo, o tom emocional da mensagem. Quando desenhei minhas primeiras marcas, o foco era no traço, na cor, na tipografia. Hoje, o olhar é mais profundo — é sobre como essas escolhas comunicam quem você é.

Cada projeto, portanto, é um mergulho na essência de uma ideia. Antes de qualquer traço, vem a pergunta: o que essa marca quer dizer ao mundo?
Essa é a base de um trabalho que vai muito além da estética: é sobre estratégia, personalidade e autenticidade.

O trabalho é real

Essa volta também faz parte de um movimento maior — o de valorizar o que é feito com propósito. “O trabalho é real”, campanha que apresentou os meus sites e quem estava por trás deles, é sobre mostrar isso: que por trás de cada site, arte ou marca, existe um processo sério, técnico e emocional. Não é sobre criar “mais um logo”. É sobre criar algo que faça sentido para quem faz e para quem vê.

É um convite para olhar a comunicação como um sistema vivo, onde cada elemento visual tem função e emoção. E é assim que quero seguir: com projetos que expressem alma, que comuniquem presença e que inspirem confiança.

Um novo olhar sobre o design

Seis anos se passaram, e o mundo mudou. Hoje, as marcas vivem nas redes, nos sites, nas interações diárias com o público. O design precisa ser flexível, responsivo, dinâmico — mas sem perder o toque humano. O que mais se destaca agora é o equilíbrio entre coerência e liberdade: manter a identidade, mas permitir que ela respire em diferentes contextos.

Esse é o tipo de criação que quero entregar neste novo ciclo. Projetos que tenham consistência, mas também fluidez. Que comuniquem de forma clara e criativa. Que contem uma história visual autêntica, feita para durar.

Um retorno que é recomeço

Voltar ao design de identidades visuais não é um retorno ao passado. É um recomeço consciente, um passo natural depois de tudo o que aprendi sobre comunicação. Hoje, o trabalho é mais completo — une o design, o texto e o digital em uma visão integrada. Porque a identidade visual é o ponto de partida, mas também o elo que conecta todas as outras formas de expressão.

Essa retomada é, acima de tudo, um lembrete: a criatividade não é uma linha reta.
Ela é um ciclo. E quando um novo ciclo começa, é sinal de que a essência continua viva — só mais experiente, mais ousada e mais verdadeira.

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