O que um Manual de Identidade Visual faz pela sua marca?
Pergunta feita por este editor
Pensa na seguinte situação: você acaba de comprar um móvel para a sua casa e resolveu montar por conta própria. Daí você contrata um montador para trabalhar na montagem desse móvel. Só que ele precisa de um norte para saber qual é o parafuso certo para cada lugar, cada módulo em sua posição. Aquilo te assusta a princípio, mas aí você lembra que as caixas do móvel vieram com papéis cheios de guias e instruções. E olhando para aqueles papéis, ele se orienta. E num instante termina de montar o móvel, aquele mesmo que ele não sabia como é que era de início. Com os guias que vieram na embalagem, o montador terminou o seu trabalho e você tem um móvel novo, exatamente como você pediu, exatamente como você comprou.
Assim é com um móvel de casa, assim é com a sua marca. A fabricante do móvel envia os guias para quem monta esse móvel não se perca em seu trabalho e saiba exatamente o que fazer e como fazer, afinal, nem ele nem você sabem como é a montagem daquele móvel sem que o fabricante forneça um mapa com as peças, parafusos, tudo certinho para que o trabalho seja realizado, e o montador realize em horas o trabalho, fazendo com que em poucas horas o montador esteja familiarizado com o esquema do móvel que está montando. E é por isso que um manual de identidade visual é do mesmo jeito.
E é aqui que eu quero chegar na analogia do montador de móveis, para lembrar da importância não só desse profissional, mas como o profissional entende o que está fazendo por meio de um guia. Só que aqui, eu falo de quem recebe a marca para aplicar em produtos, materiais impressos, digitais, enfim, para que a marca seja retratada com fidelidade, da maneira que foi concebida e estabelecida. E aqui eu falo de uma extensa gama de profissionais: os da indústria gráfica, os da publicidade, os designers que precisam da marca para aplicar em ações de patrocínio, enfim, várias pessoas que precisam saber como é o guia básico da marca.
Afinal, esses profissionais sabem do básico: não se pode usar qualquer fonte, não se pode usar qualquer cor. E por isso precisam ser orientados por um documento que contém todas essas diretrizes para justamente entregar um material com a maior fidelidade possível ao que foi determinado nas diretrizes do Manual de Identidade Visual, que é exatamente como o guia que vem na caixa de um móvel que precisa ser montado, voltando a analogia do montador de móveis. Sem ele, o montador nem sabe por onde começar. Com ele, o montador realiza o trabalho em pouco tempo, se familiarizando com o material.
O Manual de Identidade Visual serve justamente como um guia que orienta quem vai aplicar a marca nos seus materiais como ela deve ser usada ou não. Tá tudo descrito lá, inclusive com os códigos de cores exatas. Lembra que na semana passada eu falei das paletas sazonais? Os tons de azul, vermelho e amarelo são cinco de cada cor. E não podem fugir exatamente daqueles que eu determinei. Bem como a marca precisa ser retratada com fidelidade e não pode ser aplicada de qualquer maneira. É exatamente como um guia. Exatamente como uma bússola. Para garantir que a reprodução autorizada da marca seja a mais fiel possível.
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