Como a sua voz — enquanto criador — pode resistir à homogeneização dos conteúdos digitais?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
A sua voz pode fazer a diferença. A minha também. E sendo criador de conteúdo, mais ainda. Primeiro, é necessário entender o sentido de influenciar, que é uma coisa que está cada vez mais deturpada. O que seria influenciar? O que seria ser influenciador? Essa é uma pergunta que a gente, como profissional de comunicação, sempre se pega fazendo diante do conteúdo que aparece nas redes sociais, e que muitas vezes nos faz repensar o sentido do que é comunicação e do que o usuário espera que a gente faça. Colocar uma melancia no pescoço é uma coisa que eu jamais irei fazer em nome de uma suposta influência.
Afinal, para quem estamos criando conteúdo? Para quem nosso conteúdo serve? O conteúdo que a gente cria vai ter algum valor no futuro? Para entender o quanto a sua voz é importante para uma comunicação mais heterogênea e democrática, primeiro é necessário entender o sentido da sua voz. Para quem você está falando? E para quem o seu conteúdo se volta? Essa talvez seja a primeira coisa que você pense nesse momento, diante do conteúdo que você recebe e do que as pessoas esperam de você. O que eu menos quero é seguir padrões. Eu quero criar os meus, ser eu mesmo, como eu já sou aqui no site.
Certamente, você deve ter um pensamento formado sobre o que é influenciar, e sobre o que querem que você pense que seja influenciar. E se eu responder para você o que é influenciar, eu não responderia a mesma coisa que a maioria das pessoas responde. E diante de todo o pensamento sobre o que é influenciar as pessoas, você com certeza vai se perguntar: para quem você quer servir de influência e quem você quer influenciar? A influência precisa ser uma consequência daquilo que você produz. Precisa ser o fim, e não o meio. Afinal, para influenciar, você precisa ter propriedade para falar sobre um determinado assunto.
E a minha voz, enquanto criador de conteúdo, consegue resistir a homogeneização dos conteúdos digitais. Tá, mas o que é homogeneização, essa palavra tão complicada? Então, sabe quando você rola o feed e vê as mesmas coisas? O algoritmo é treinado para entregar determinados conteúdos, e o que você precisa é desafiar esse algoritmo a exibir aquilo que você procura. Daí você segue os perfis do seu interesse, pesquisa assuntos do seu interesse, vai treinando a rede social para entregar o conteúdo que você quer ver. Mas muitas vezes, aparece conteúdo que todo mundo já viu, independentemente de como cada usuário treina o algoritmo.
Afinal, o sentido de criar conteúdo muitas vezes nos remete a ver praticamente as mesmas coisas, e em alguns momentos, fica se perguntando por que aquele determinado conteúdo que nem parece ter mais valor do que aquilo que você cria. A gente não precisa se desesperar. Precisa saber acertar o ponto, só isso! Minha voz pode fazer a diferença se eu for eu mesmo, e minha voz faz a diferença sendo quem eu sou. E é dessa maneira que eu quero continuar sendo conhecido, sem a clássica influência tradicional, ser simplesmente eu mesmo, usando as minhas ferramentas, fazendo o que eu sei de melhor, usando a minha voz.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.













