O Blog Josivandro Avelar vai começar a ilustrar a lista de desejos com fotos tiradas em vários momentos sobre pontos das listas. Vamos começar com o trânsito de um domingo qualquer no Rangel. Ausência que não é de agora, mas de muito tempo, de anos e anos.
Durante décadas, as autoridades de trânsito subestimaram o superdimensionamento do tráfego nos arredores do Mercado Público do Rangel. Acontece que os supermercados cresceram e chegaram na Rafael Mororó, e o resultado é esse.
Essa rua aqui é a 14 de Julho, paralela à 2 de Fevereiro. Uma parte dela não tem pavimentação, porém nada impede as cenas que você vê na foto a seguir tiradas em um dia de domingo. Ou seja, vá lá amanhã e você verá exatamente isso aqui:
Talvez nem precise desenhar no caderno de #96folhas para que você entenda a situação. Atrás desse ponto de vista da foto, começa a parte calçada da 14 de Julho, que é tomada por feirantes, o que já é outro problema; o Mercado Público ficou pequeno demais para tantos comerciantes que a maioria já toma é a rua mesmo. Carro não passa, mas as motos não se dão conta de que a rua virou feira e passam assim mesmo, entre os pedestres. Mais um problema de mobilidade na conta. Nem comento nada sobre o pedestre no meio de tudo isso, ele é o que mais sofre.
Na parte não obstruída, depois do Mercado Público, o qual os seus quase 40 anos sem reformas dispensam comentários, é outro estacionamento de carros aos domingos, dia em que a feira é mais movimentada – quase a mesma escala de um sábado, por exemplo, mas pela extensão do dia isso é quase que minimizado. Mas é no domingo que a coisa pega e o tráfego no entorno aumenta de forma gritante.
Para ilustrar os trechos, usei o Google Earth para fazer o mapa acima. Só que aí você se surpreende com as imagens do satélite – aliás, desatualizadas desde 2013 – mostrarem exatamente o problema ilustrado aqui. O fluxo de carros inclusive aumentou desses tempos para cá. Repare que o Mercado Público cresceu demais, e na falta de espaço, foi pra rua, no caso, a 14 de Julho. Nem precisamos comentar sobre o Mercado Público em si, pois aí é tema para outros posts, e não quero me alongar.
Isso é só o começo para vocês entenderem a dimensão de um bairro que cresce e não consegue acompanhar essa tendência. E ainda vou ilustrar com mais coisas baseadas nas listas de desejos. Ah e são vários…
Afinal, nem publiquei ainda a outra lista de desejos. Porque uma só é pouco para desejar tanta coisa. E muitos posts são necessários para se ilustrar cada desejo.