Sabe quando você começa um dia sem pensar em absolutamente nada e de repente, no final, está tudo em ordem? Meus domingos são assim, rápidos e corridos não no sentido da pressa, mas das coisas que são feitas, da intensidade que começa a princípio lenta e devagar. E que vai acelerando ao longo da semana. Queria que as coisas fossem assim, e assim elas são.
Tudo isso tem um propósito. Hoje é domingo e eu posso fazer algumas coisas que nem sempre consigo fazer na semana. Uma delas, descansar. Aproveitar o momento. Fazer uma ou outra arte e trabalhar melhor de noite. Ainda tô no ritmo de reorganização da minha rotina. Nesses dias, era tudo uma bagunça. Hoje, estou me acostumando com esse ritmo de novidades que foi esse ano, que prometeu o que cumpriu em ser o ano da virada.
Esse é um momento de mudanças que não pararam. O quarto que eu conquistei, onde todo dia tem uma coisa nova, a emergência médica do final de julho, que foi uma coisa inesquecível, e a necessidade de reorganizar o conceito e a noção de tempo. E claro, melhorar o meu trabalho. Entregar da melhor maneira possível, melhor do que eu fazia antes.
Esta crônica mesmo, começa desorganizada, depois que eu acho que eu termino, eu organizo tudo em parágrafos, para que as pessoas possam ver algo compreensível nesse monte de palavras. Num instante, está tudo pronto, e eu consigo fazer uma coisa minimamente organizada, me preparando para uma semana inteira de trabalho e intensidade.
Sei, as coisas são assim. É o próprio conceito da criação pura e simples, aplicada na prática. De repente, o nada vira alguma coisa. Logo, está tudo em ordem, e de repente você se dá conta de que do meio do nada, começa mais uma semana, que quando termina, está completa do jeito que você planejou. Ou até saiu melhor do que o que você tinha planejado.