O que você espera que as pessoas sintam ao olhar para sua obra daqui a 10 anos?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Marcas são atemporais. Marcas precisam de tempo para amadurecer e criar identidade com as pessoas. Tem gente que quer mudar de marca uma vez por ano, e eu recomendo sempre: espere um tempo, deixe a marca fixar na memória das pessoas e quando você sentir necessidade, você pode fazer a mudança que julgar necessária, mas primeiro, deixe a marca marcar, porque senão, ela não seria uma marca. Que marca você quer deixar se você não deixa o tempo necessário para que ela se fixe na memória das pessoas? Eu pensei exatamente nisso com a minha própria marca, que apesar dos ajustes e mudanças, é a mesma desde 2017.
A marca da luneta já tem oito anos. Foi desenvolvida e lançada em 2017 e a princípio, eu não acreditava muito nela, depois de um bom tempo acostumado com a marca do balão, que eu fiz alguns ajustes até, mas naquele momento eu precisava de algo que representasse o que o site passou a ser depois da evolução que ele passou. Até que eu demorei a mudar a marca, é verdade. Do mesmo jeito que eu demorei a me acostumar. E quando eu me acostumei, vi que aquela era a minha marca. A marca com a qual eu passei a me identificar. E eu entendi que aquela era a marca que eu quero carregar para sempre.
E ao longo desses oito anos, a marca da luneta passou por vários ajustes na fonte, no slogan, se atualizou mas não mudou a forma, porque eu entendo que eu quero ser conhecido por um ícone com o qual eu quero carregar por vários anos. Eu entendo que se eu não criar esse vínculo e essa associação com a minha marca e os meus projetos, eu não vou conseguir desenvolver a minha identidade. As cores mudaram, as fontes podem mudar, mas o que não muda é o conceito da luneta, o desenho que só agora eu consegui recuperar o vetor que estava muito bem guardado, e que eu posso trabalhar de outras maneiras, mas jamais mudar a sua forma.
E é desse modo que eu quero que a minha marca seja lembrada. Ela está próxima dos 10 anos. Ela é a mais longeva das minhas marcas e eu jamais pensei em mudar, porque a luneta de um planeta não se altera. O conceito permanece. E é isso que eu quero incentivar para aqueles que entrarem na minha revolução criativa. Que a essência daquilo que surge da sua ideia se mantenha por muito tempo, quem sabe, muito mais do que apenas 10 anos. É assim com a marca que eu tenho agora, é assim com os projetos que eu desenvolvi ao longo desses anos, que são relembrados nos clássicos que eu posto nas redes sociais nas quartas-feiras.
A minha marca é o elo que conecta o que eu crio hoje com o que eu criei lá atrás. Ela está em todos os lugares e é o significado perfeito do presente, que se torna passado, visando o futuro. Se conecta com o tempo e com todos os tempos. E é assim que eu quero que a minha marca, com oito anos de idade, seja vista não só nos próximos 10 anos, mas por muito tempo como um ícone que eu construí para ser justamente isso: um ícone. Um ícone que me representa, um ícone que vai me ajudar a ser reconhecido. Por isso, vamos começar focando no hoje, afinal, tudo o que eu mais quero é que o que eu faço seja reconhecido lá na frente.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.













