Se tem uma coisa que eu falei tantas vezes no Luneta Sonora foi sobre o episódio 200. Que o episódio seria em videocast, ou seja, em vez do monólogo de áudio como ele é desde fevereiro de 2021, quando o podcast foi lançado, ele passaria a ser de vídeo. Por si só produzir um podcast semanal já é uma ousadia diante do mercado de comunicação que temos por aqui e a dinâmica que faz as pessoas acreditarem que isso é impossível. Mas sabe quando a gente acredita que nada é impossível, basta ter vontade? Pois bem, é sobre isso. E enfim, chegamos a semana do episódio 200, que vai ao ar nesta sexta-feira. É o momento da virada (tão esperada) do podcast sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Como vai ao ar? Vocês vão ver.
A meta de passar a produzir episódios em vídeo do Luneta Sonora a partir do episódio de número 200 foi estabelecida por conta da mudança do quarto, e como o espaço passou a ser exclusivamente meu, isso demandou várias mudanças de dinâmica que influíram de forma significativa na produtividade dos meus projetos, uma vez que agora, espaço não é problema, privacidade muito menos. Posso gravar vídeos, produzir lives, bem como outros tipos de material. Um desses novos modelos que eu estou colocando em prática desde já são os carrosséis de conteúdo praticamente diários, visto que o conteúdo tem uma entrega extraordinária no Instagram, e é necessário aproveitar todas as ferramentas possíveis que a rede social dispõe.
Todas as questões técnicas foram analisadas para chegarmos a este momento. Uma delas é entender o comportamento dos agregadores de podcast, que é por onde os usuários recebem os episódios. É o que eu chamo por aquilo que realmente são: plataformas de áudio. Cada um pode escolher a plataforma de sua preferência, mas ela possui suporte a vídeo? Nem todas ainda possuem. O Luneta Sonora é distribuído para mais de 15 plataformas de áudio, fora as que eu nem sei onde o podcast está, afinal, existem as plataformas mais conhecidas e consagradas, como o Spotify, Deezer, Amazon Music, e outras tantas que eu nem conheço direito, mas que o podcast está.
Ainda assim, é fundamental que o Luneta Sonora tenha episódios de vídeo, para dinamizar o formato que já é de um monólogo e de uma conversa com os leitores do site. Afinal, o que importa é entregar os episódios de videocast para Spotify e YouTube, e justamente por não saber como e se os episódios serão entregues em todas as plataformas, adotei o seguinte esquema: os episódios terminados em número par serão em vídeo, e os episódios terminados em número ímpar seguem sendo em áudio. Assim não existe o risco de alguma plataforma deixar de ser alimentada de forma permanente por ainda não possuir suporte a vídeo.
Esse esquema de alternância entre videocast e podcast é um esquema temporário, afinal, esse esquema pode mudar se os episódios em vídeo forem distribuídos em áudio, mas para isso, é necessário avaliar plataforma por plataforma para entender como os episódios de vídeo irão chegar. Mas essa opção foi considerada e eles serão postados justamente por conta das plataformas mais relevantes, Spotify e YouTube, terem suporte para vídeo – falar justamente do YouTube já seria uma redundância por motivos óbvios. Além disso, é fundamental manter uma rotina de vídeo, coisa que eu já venho mantendo justamente por causa dos vídeos curtos que eu gravo todas as sextas-feiras – não por coincidência, o dia em que o podcast vai ao ar.
E é isso. Depois de tanto falar no episódio 200, o momento da virada está chegando. O Luneta Sonora terá episódios de vídeo, inicialmente em um esquema especial, como bem disse, com episódios alternados em vídeo e áudio, para entender como as ferramentas funcionam e como os episódios serão distribuídos. O momento da virada está chegando e o episódio 200 do podcast sobre tudo e nada ao mesmo tempo está cada vez mais próximo de ser entregue. Como vai ser? Uma surpresa. Podem esperar o melhor. O que importa é que as metas estão sendo atingidas e tudo está dando certo naquele que eu sempre disse que seria – como está sendo – o ano da virada.