Como você lida com a responsabilidade de saber que cada obra pode sobreviver à sua própria época?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Existem obras que possuem estilo. Existem obras que retratam os momentos de uma época. Das coisas que a gente aprendeu ou muitas vezes pode ter esquecido. Cada obra sobrevive à sua própria época, e mais do que isso, conta as histórias dessa época, para que a gente retrate, para que a gente reproduza, para que a gente saiba que em momento algum desaprendeu. A gente sabe contar histórias e é isso que importa, afinal, o que a gente conta, não será desfeito, ficou para sempre e é assim que a gente memoriza as coisas. Faz ideia de quantas histórias foram contadas ao longo desses quase 17 anos? E do quanto ainda está por vir?
Produzi mais de 1400 artes, entre artes tradicionais, digitais, telas, o que poderia me classificar tranquilamente como um comunicador visual, um artista visual, alguém que não tem um veículo definido, se faz a tela, se faz no papel, se faz no digital, mas faz coisas que as pessoas veem. Muitas histórias ainda hão de ser contadas com o reforço em identidade visual, afinal, eu não sou uma pessoa que faz uma coisa só. E eu tenho certeza que eu posso contar uma história ou várias através de uma arte, e esse retorno para a identidade visual tem esse objetivo: eu quero contar histórias de modo visual, quero que as histórias dos clientes se entrelacem com as minhas.
Criar é uma aventura, e eu tenho ciência disso a cada obra que eu faço, na certeza de que eu posso fazer melhor a cada tempo, não para menos cada registro conta, cada momento conta, todo tempo é tempo para criar e entender como a gente quer registrar o tempo de agora para o tempo do futuro. É assim que a gente conta história no presente, pensando que aquilo vai virar passado, pensando em como queremos que aquilo seja visto no futuro. E eu me jogo nessa aventura. Me aventuro onde eu acredito que eu posso fazer uma coisa extraordinária. Me aventuro onde eu acredito que eu posso deixar uma marca no mundo, o que eu consigo fazendo o meu trabalho com artes visuais.
As minhas obras foram criadas com esse objetivo, o de sobreviver ao tempo e contar a história de como as coisas foram no momento em que eu as criei. E eu as fiz como se fossem documentos. Aliás, as minhas obras por si só são documentos! Porque elas não seriam? Porque um desenho não seria documento de uma época? Afinal, documentos são obras que sobrevivem ao tempo, a época e ao momento, pois ajudam justamente a isso: documentar a história. E é a partir daqui que a gente começa a entender a importância de cada obra na história. O de entender cada tempo e cada momento com base nas obras que eu faço.
É assim que eu seguirei criando as minhas obras, na certeza de que o tempo de hoje será registrado para ser contado lá na frente, afinal, todo tempo importa, todo momento importa, e não se pode descartar o tempo que se tem, porque esse tempo não volta. E a única maneira de registrar esse tempo é assim, documentando. E como eu documento as minhas coisas? Contando as minhas histórias, fazendo arte, afinal, é isso que eu sei fazer e é isso que eu seguirei fazendo. É assim que cada obra sobrevive à sua própria época, sendo um documento vivo e ativo do tempo em que essa obra foi feita, para lembrar do tempo que passou.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.













