A estética digital transmite sentimentos?

A discussão da semana é sobre encontrar alma naquilo que se faz no ambiente digital, em meio a tantas automações, inteligência artificial, outras tantas coisas que deixam tudo no mesmo tom quando a gente não sabe usar direito. E é claro, sem abrir mão do toque humano para as respostas, enquanto eu estou pensando em como dar esta resposta da melhor maneira possível. E como eu vou dar a melhor resposta? Digitando, escrevendo, raciocinando, mostrando um pouco dos resultados daquilo que eu faço para vocês e com vocês, afinal, este é um laboratório de ideias, onde tudo acontece nos bastidores e à vista das pessoas.

E é isso que eu quero transmitir para elas. Um ambiente mais humano, onde as pessoas podem sentir que existe uma pessoa realizando os seus sonhos do outro lado da tela. E mais do que isso: é um projeto com a sua marca, o seu nome, que talvez você acreditasse em outra época que seria impossível realizar. Mas conseguiu, consolidou, e hoje faz parte da sua rotina. E o que você está fazendo no momento é transformar essa ideia que hoje faz parte da sua rotina numa ideia que faz parte da rotina das pessoas, que todos os dias podem te encontrar e ver o que você andou fazendo, bem como o que você está pensando naquele instante.

Opiniões, ideias, criação, tudo isso faz parte desse toque humano que eu sempre dou aos meus projetos, acreditando que isso é único de cada um e o que eu quero deixar é a minha marca no mundo. Para isso, elementos visuais são mais do que fundamentais para traduzir esse propósito, e eu sei o que fazer com cada elemento, e aos poucos eu vou aperfeiçoando, porque não se aprende tudo de cara em um ambiente onde as coisas mudam o tempo todo, e diariamente você precisa reaprender aquilo que você aprendeu porque uma ferramenta mudou ou o jeito de pesquisar mudou também. A revolução acontece todos os dias, e entender as novidades que aparecem todos os dias faz parte da rotina.

Do mesmo jeito, eu procuro lidar com a inteligência artificial e uso ela para aperfeiçoar vários elementos do site, como a própria linha editorial e outros aspectos que até então seriam impossíveis de realizar, e hoje são a coisa mais fácil do mundo. Pelo menos para quem lida com sites e sabe que o modo de consumir mudou por conta do modo que pesquisamos e buscamos as respostas para tudo aquilo que a gente tem dúvida. A inteligência artificial está aí e não pode ser ignorada, ela é uma aliada importante e procuro aprender sobre elas para entender como elas podem ser úteis para o meu trabalho. E eu posso dizer: para quem trabalha sozinho como eu, elas são mais do que úteis, são indispensáveis.

As artes ajudam a transmitir a estética digital que eu quero trazer para os meus projetos, não para menos é um dos meus pilares. E essa é uma coisa que não mudou nesses 17 anos em que eu mantenho um site no ar. O de fazer arte, o de dar o seu toque, o de deixar a sua marca no mundo, que é um dos meus propósitos fundamentais na comunicação, tendo a arte como ferramenta e a cidade como cenário de inspiração para todas as coisas. Meu trabalho com identidade visual permite traduzir essa expressão mais humana e acolhedora, com misturas de cores e outras coisas que só o toque humano é capaz de trazer. E é sobre isso. Sobre o que a gente sabe fazer e sobre o que a gente é capaz de fazer.

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